Mateus Magala é o novo homem forte do Ministério dos Transportes e Comunicações. No acto de tomada de posse, o Chefe de Estado falou sobre a complexidade do sector, sobretudo da relevância dos transportes e comunicações para o funcionamento da economia nacional. Filipe Nyusi quer ver reestruturadas todas as empresas adstritas aos Transportes e Comunicações.
“Exortamos ao Ministro Magala para que haja um Plano mais incisivo que conduza ao redimensionamento dos activos, alguns dos quais sem plena utilização como é o caso do Aeroporto de Nacala, e a revisão de toda linha estratégica de serviços e produtos a oferecer, colocando o primado da sustentabilidade económica e financeira como a bússola da acção de gestão. O alcance deste objectivo passa pela prudência nos objectivos relativos a investimentos e desinvestimentos, alinhada com a optimização da estrutura de capitais por forma a sincronizar o passivo financeiro com a capacidade de libertação de meios líquidos operacionais ” – disse o Presidente da República.
O plano de reestruturação deverá ser acompanhado por um mecanismo de auditoria interna e externa e pela transparência na gestão da coisa pública.
Filipe Nyusi quer também ver dinamizado o transporte marítimo de produtos essenciais.
“ O sector não tira partido da nossa extensa costa marítima e das infra-estruturas portuárias e com potencial para ligação comercial com países do interior, Agradeço que se envolva nesse assunto, estamos aqui para apoiar para ter mais sinergias. Uma cabotagem operacional e desenvolvida pode constituir-se numa verdadeira alternativa ao transporte ferroviário e rodoviário”.
Os acidentes de viação e mau funcionamento do INATRO mereceram a atenção do Chefe de Estado.
Mateus Magala reagiu às orientações, afirmado que quer transformar os Transportes e Comunicações num sector verdadeiramente económico.
“Um processo bem estruturado vai nos permitir que trabalhemos com a sociedade civil e todas forças vivas da sociedade para resolvermos os problemas dos transportes e comunicações e fazermos deste sector uma economia de verdade, que gera emprego de qualidade e renda e que transforme Moçambique num país desenvolvido” .
Por sua vez, o Vice-ministro dos Recursos Minerais e Energia, António Saíde, foi instruído a contribuir para a implementação efectiva do Programa Energia Para Todos.