O caso deu se na segunda-feira, na fábrica de sabão da Maeva, em Maputo.
Estes quatro indivíduos tentaram, sem sucesso, burlar a empresa Maeva em mais de três milhões meticais.
Para o efeito, usaram credenciais falsas, em nome da empresa de segurança Executive Protection.
Dos quatro detidos, um é motorista da Executive Protection, e os outros três são antigos trabalhadores da empresa de segurança G4S.
Segundo o porta-voz da PRM, Leonel Muchina, os indiciados agiram com conhecimento de causa, pois sabiam que a MAEVA tinha um contrato com a empresa Executive protetion para a recolha e transporte de valores monetários.
Leonel Muchina “O facto é que nós temos neste grupo um individuo que é funcionário no activo numa determinada empresa, detentor desta viatura que terá sido usada para se dirigir a uma empresa que tem contrato de recolha e transporte de valores monetários com a empresa B, podemos assim determinar. Os outros três implicados são agentes expulsos desta empresa B que tem legitimidade contratual. No entanto, por conhecer essa prática, teriam se associado a este motorista, que voluntariamente teria descaminhado essa viatura de forma premeditada, foram produzir autocolantes com nomes e timbres da empresa B que tem este contrato de trabalho”.
A detenção dos burladores foi graças a denúncia feita pelo gestor da empresa, ao detectar alguma anomalia.
Leonel Muchina “valeu a atenção do gestor desta empresa, socilitar-nos imediatamente”.
Os indiciados são confessos, dizem que foi fácil arquitectar o plano uma vez que foram membros da empresa.
Indiciado “Nós somos ex-trabalhadores da G4S. Já fizemos esse trabalho várias vezes de recolha de valores na Maeva, já sabíamos dizer que a Maeva faz sempre movimentos diários.”
Indiciado “Foi uma tentativa e deu no que deu”.