robusta e sustentável.
Segundo o PCA da empresa, Joaquim Langa, o índice de solvabilidade da EMOSE situa-se na ordem de 1500%, acima do recomendado pelo regulador.
A Emose, parte do sector Empresarial do Estado, esteve a braços com uma crise financeira decorrente da liberalização do mercado.
Com vinte e duas seguradoras na praça, a Emose teve que se reinventar de modo a reposicionar-se como líder no mercado de seguros.
Em 2017, os índices de cobrança eram muito baixos, com 2,6 biliões de meticais mal parados e perda de lucros de 826 milhões de meticais.
A EMOSE adoptou modelos de gestão criteriosa e uma estratégia de marketing, que permitiram recuperar a imagem e reconquistar a posição de líderança no mercado.
Joaquim Langa, PCA da EMOSE “No ano passado fizemos perto de 5 biliões de Meticais só de vendas mas como sabe, temos outros rendimentos que sejam da aplicação patrimonial que garantem que a empresa tenha uma sustentabilidade financeira muito forte mais que o nosso índice de solvabilidade que determina a capacidade de a empresa honrar os seus compromissos, anda a volta de 1500% muito mais acima das exigências do regulador que anda acima de 150%”
Esta segunda-feira, a Comissão do Plano e orçamento da Assembleia da República visitou a Emose, no quadro da fiscalização e supervisão das instituições do sector Empresarial do Estado.
António Niquice, Presidente da Comissão do Plano e Orçamento da Assembleia da República: “Existe uma série de pressupostos que a empresa tem que adoptar para tornar flexível e o papel liderante dos órgão e dirigentes da empresa para que a produção que é feita aqui para que a empresa se torne necessariamente sustentável e que possa canalizar seus dividendos como tem feito.”
O índice de solvabilidade da Emose permite assegurar o pagamento do certificado de seguro das Linhas Aéreas de Moçambique para continuar a voar.
Para adicionar o potencial de geração de recursos financeiros, a instituição está virada actualmente para o sector da indústria do gás e do petróleo.