No local, o Presidente da República ouviu explicações do projecto, descerrou a lápide e procedeu ao corte da fita, inaugurando desta forma as obras complementares da barragem de Corumana.
O acto simboliza o término de um projecto iniciado no fim da década 80.
Para a construção das 6 comportas e 1 dique na margem direita da Albufeira, o governo moçambicano contou com assistência financeira do Banco Mundial. O investimento foi de 40 milhões de dólares norte americanos. As obras incluíram a construção de 133 casas, entre tipo 3, 4 e 5 para reassentar, igual número de famílias, além de outras acções ligadas aos sectores da Educação e Saúde.
“A barragem faz parte do Programa Nacional de Desenvolvimento de Recursos Hídricos cujo objectivo é fazer uma melhor gestão do potencial hídrico do país, permitindo a mitigação dos riscos da seca e cheias, bem como assegurando o desenvolvimento da agricultura e acesso à água potável”, disse o chefe de estado moçambicano.
Para Filipe Nyusi, a conclusão das obras complementares da barragem de Corumana resolve um dos problemas decorrente do crescimento demográfico na cidade de Maputo, Matola e nos distritos de Moamba, Magude, Manhica e Marracuane.
“Trata-se de seis comportas que vão melhorar a situação sócio-económica da Província, na medida em que vão garantir a irrigação dos campos do Vale do Incomati, reforçar o abastecimento de água na região do Grande Maputo e a capacidade de armazenamento de água, melhorar a gestão da água da chuva na região sul do país, além da produção de energia e do abeberamento de gado, afirmou Filipe Nyusi”.
Nyusi sublinhou que a barragem de Corumana afigura-se importante no quadro da melhoria da qualidade de vida da população moçambicana.
quinta-feira, 29 outubro 2020 15:50
Barragem de Corumana: PR Nyusi diz que as obras complementares vão melhorar a situação sócio-económica da Província
O Presidente da República inaugurou, esta quinta-feira, as obras complementares da Barragem de Corumana. Na ocasião, Filipe Nyusi afirmou que a conclusão das obras da Barragem era uma dívida do governo para com a população, desde 1989.