Subiu de 468 para 493 o número de pessoas que morreram vítimas do ciclone Idai e inundações que se registaram na região centro do país, com 1523 feridos e foram assistidas 29 098 pessoas em 161 centros de acolhimento criados, segundo dados actualizados hoje pelo Instituto Nacional de Gestão das Calamidades, INGC.
O balanço indica que a intempérie afectou 839 748 pessoas, correspondendo a 168 943 famílias, tendo o Governo aberto 161 centros de acolhimento para albergar 140 784 pessoas que foram salvas pelas equipas de busca e salvamento, com registo de 7422 pessoas em situação de vulnerabilidade também afectadas.
Para o efeito, o documento aponta que foram alocados diversos meios humanos e materiais, com destaque para 945 especialistas humanitários, 22 helicópteros, 42 barcos, 25 aviões, três fragatas, 15 camiões e 30 telefones via satélite.
Durante as intempéries foram destruídas 3265 salas de aula, afectando 143 447 alunos, 53 unidades sanitárias parcial ou totalmente destruídas, 669 903 hectares de culturas inundadas e 15 784 edifícios ficaram submersos, para além de 28 070 residências parcialmente destruídas e 55 446 totalmente danificadas.
No período de 10 a 28 de Março, o relatório aponta que houve ainda registo de chuvas em várias regiões do país, com maior destaque para a faixa costeira das províncias de Cabo Delgado e Nampula, e nas províncias de Sofala, Zambézia, Manica e Inhambane, que foram afectadas pelo ciclone Idai, com uma precipitação que atingiu 200 milímetros em 24 horas e ventos muito fortes com velocidades de 180 a 220 km/h.