Apenas 5 deputados do ANC, entre eles, a antiga esposa de Jacob Zuma, votaram pela adopção do relatório Phala Phala. A destituição pelo Parlamento só avançaria se tivesse colhido pelo menos 40 votos da bancada do ANC e todos os restantes da oposição. E assim, a moção, que teve 148 votos favoráveis, foi derrotada por 214 votos contra e 2 abstenções, permitindo ao presidente Cyril Ramaphosa resistir a um impeachment da Assembleia Nacional.

Escrutínio aberto na votação do caso Phala Phala, esta tarde, no parlamento sul-africano. Os 400 legisladores devem decidir, hoje, o futuro do Presidente, alegadamente envolvido num escândalo que está a enfraquecer a actual liderança do ANC, que na sexta-feira deve escolher o candidato para as eleições presidenciais de 2024.  A Presidente do Parlamento já disse que a votação não vai ser secreta.

A África do Sul entra numa semana decisiva com o Presidente a lutar pela sua sobrevivência no partido e como líder do país. Amanhã é a vez do Parlamento decidir se o Presidente Cyril Ramaphosa é destituído. Uma boa parte dos deputados do ANC prometem votar contra o processo de impeachment.

Parlamento sul-africano adia votação do relatório do painel por uma semana, numa reunião de programação especial realizada na noite passada. O próximo encontro é na terça feira, três dias antes do Congresso do ANC que deve decidir sobre o candidato a futuro Presidente da África do Sul.