As chances de impeachment são pequenas devido ao domínio do ANC no parlamento, onde detém 230 assentos, ou quase 60% do total, e normalmente vota de acordo com as linhas partidárias. A destituição de um presidente requer uma maioria de dois terços. Se o parlamento rejeitar o relatório e a recomendação, tal como se prevê, a questão parlamentar termina por aí. No entanto, tudo ficaria para as batalhas internas do ANC na sua conferência nacional electiva que começa esta sexta-feira. Enquanto isso, em actividade de campanha na Cidade de Cabo, Cyril Ramaphosa pediu aos membros do ANC que abraçassem o programa de Renovação e Reconstrução, ao mesmo tempo que promete abordar problemas sociais, prestação de serviços, violência de gênero e corrupção no seio do partido. O presidente do ANC diz estar confiante de que o partido vai permanecer no comando da África do Sul após as eleições gerais de 2024. Ramaphosa continua sendo o favorito para vencer na conferência desta semana, onde enfrenta o ex-ministro da saúde que renunciou ao governo, no ano passado, acusado de corrupção.
segunda-feira, 12 dezembro 2022 13:57