A polícia alemã afirmou ter encontrado vestígios do ADN de um militante neonazi, já falecido, nos restos mortais de Peggy Knobloch, encontrados em julho, no estado germânico da Baviera. As autoridades estão a tentar descobrir como é que o ADN de Uwe Boehnhardt, antigo membro de um partido nacionalista de inspiração neonazi, que matou nove estrangeiros e uma agente da polícia entre 2000 e 2007, apareceu no corpo da menina.
As investigações para tentar localizar Peggy, de 9 anos, ocorriam há 15, desde que desapareceu enquanto fazia o percurso entre casa e a escola.
Em 2002, um homem com problemas mentais afirmou ter violado e assassinado a menina. Mais tarde, o suspeito retirou a confissão. Ainda assim, em 2004, foi condenado a prisão perpétua e internado num hospital psiquiátrico para cumprir a pena. Dez anos depois a sentença foi anulada e o homem saiu em liberdade.
Beate Zschaepe, a única sobrevivente da célula ultranacionalista, está a ser julgada por terrorismo.