teve origem numa conexão de transporte de eletricidade na costa leste do país, entre as hidroelétricas de Yacyretá, sob gestão argentino-paraguaia, e de Salto Grande (argentino-uruguaia).
"Isso ativou as proteções de emergência das centrais elétricas, que saíram de operação e produziram o apagão", informou a empresa Distribuidora Sur (Edesur), responsável pela rede elétrica de parte de Buenos Aires e pelas áreas sul e sudoeste da cintura urbana.
O corte, registado cerca das 07:06 locais (11:06 de Lisboa), afetou a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e o Brasil.
"O fracasso na rede que levou ao apagão a nível nacional teve origem numa conexão de transporte de eletricidade entre as centrais de Yacyretá e Salto Grande, no litoral argentino", especificou a Edesur.
A primeira dessas barragens, localizada no curso do Rio Paraná, é administrada pela Argentina e pelo Paraguai, e a segunda, no curso médio do Rio Uruguai, está localizada a montante das cidades de Concórdia (Argentina) e Salto (Uruguai) e é operada pelos dois últimos países.
Segundo o Ministério da Energia argentino, o apagão ocorreu após o colapso do Sistema Argentino de Interconexão (SADI), que produziu um "corte massivo de energia em todo o país.
Entretanto, a Edesur adiantou que o serviço foi restaurado para dois milhões de clientes, o equivalente a 80% de sua área de cobertura, e a Distribuidora e Comercializadora Norte (Edenor), responsável pela área noroeste da capital, disse que a eletricidade foi restaurada para 90% dos seus assinantes.
O incidente ocorreu no Dia do Pai na Argentina e quando decorrem eleições regionais nas províncias de Santa Fé, San Luis, Formosa e Tierra de Fuego.
O país está a ser afetado por fortes chuvas desde o início de sábado.