Num balanço anterior, a coordenadora humanitária da ONU para o Iémen, Lise Grande, havia anunciado a morte de 11 civis, incluindo cinco estudantes.
Num comunicado, a Unicef destacou que, entre as crianças feridas, algumas estão em estado "crítico" e que o número de mortos pode aumentar.
"O incidente ocorreu perto de duas escolas", referiu a nota, sem esclarecer a causa da explosão.
Os rebeldes Huthis, que controlam a capital iemenita, disseram que os civis foram vítimas de um ataque aéreo da coligação liderada pela Arábia Saudita, mas nenhuma fonte independente corroborou a acusação.
A coligação controlada pela Arábia Saudita negou o bombardeamento da capital iemenita no domingo.
O Iémen foi atingido por uma guerra devastadora entre o Governo, apoiado em particular pela Arábia Saudita, e os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão.
A coligação liderada pela Arábia Saudita interveio militarmente no Iémen em 2015 para ajudar o Governo a deter o progresso dos rebeldes que capturaram grandes áreas do país, incluindo a capital Sana.
O conflito, que segundo a ONU causou o pior desastre humanitário no mundo atualmente, levou milhões de iemenitas à beira da fome e deixou desde 2015 cerca de 10 mil mortos, a maioria civis, segundo uma avaliação parcial da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As organizações não-governamentais estimam que o número de mortes é significativamente