Rosendo Rodriguez III tinha confessado em tribunal ter assassinado à pancada uma mulher de 29 anos, grávida de dez semanas. Reconheceu ainda ser o responsável pelo desaparecimento de uma jovem de 16 anos. Em ambos os casos escondeu os corpos em malas de viagem, que posteriormente abandonou em lixeiras.
Naquela que foi a quarta execução promovida pelo Texas desde o início do ano, Rosendo Rodriguez foi injetado com um poderoso sedativo, numa cerimónia a que assistiram familiares das vítimas. Demorou 22 minutos a morrer.
Antes da execução, Rodriguez fez um discurso de sete minutos, em que pediu um boicote nacional às empresas do Texas, como forma de pressão para o fim das execuções. "O Estado pode ter meu corpo, mas eles nunca tiveram minha alma", disse o condenado, que, segundo relatos da imprensa local, não mostrou sinais de arrependimento pelos crimes.
Meia hora antes da execução, o Supremo Tribunal Americano rejeitou um último pedido de clemência. Com a execução de Rodriguez subiu para sete o número de pessoas executadas legalmente na América em 2018.