Dados actualizados indicam que há dez moçambicanos entre as 17 mortes provocadas por fuga de gás tóxico em Boksburg, um bairro nos arredores de Joanesburgo, na África do Sul. Há ainda quatro moçambicanos hospitalizados. Equipas de emergência continuam no terreno para determinar a real causa da tragédia. Judite Manhiça, é uma moçambicana que perdeu o filho e o companheiro na tragédia da fuga de gás num assentamento informal em Boksburg. São no total 17 mortos, dez dos quais moçambicanos. Há ainda onze hospitalizados, incluindo quatro moçambicanos. O Presidente Ramaphosa expressou profunda tristeza e instou os investigadores a descobrir a causa. A equipa de emergência que chegou ao local da fuga de gás de Boksburg encontrou corpos espalhados pela área e, involuntariamente, também descobriu uma colmeia perigosa de actividades ilegais de processamento de ouro, que coloca em risco todo o assentamento do bairro. Evidências iniciais indicam que as mortes podem ser atribuídas à inalação de óxido nítrico, de acordo com os Serviços de Emergência de Gauteng. O gás é usado no processamento de material contendo ouro, e os cilindros aparentemente vazaram, levando à tragédia. O incidente ocorre sete meses depois que 37 pessoas morreram como resultado da explosão de um camião-tanque nas vésperas do natal, no ano passado.
sexta-feira, 07 julho 2023 14:06