"Smartphones são usados para espiar os nossos movimentos"
A preocupação refere-se aos dados recolhidos pela Google.
Um grupo de organizações de consumidores está preocupado com o tipo de dados recolhidos pela Google acerca dos seus utilizadores, nomeadamente no que diz respeito à orientação sexual, inclinação política, estilo de vida e opção religiosa.
Perante este cenário, refere a RTP, este grupo está a ultimar uma queixa para apresentar aos reguladores. Em causa está, refira-se, o 'Google's tracking system', isto é o 'sistema de rastreamento do Google'.
Esta questão está intimamente relacionada com o sistema de localização, sendo que, de acordo com as organizações signatárias da queixa, o principal motor de pesquisa da Internet não dá grande liberdade para que utilizadores desliguem o sistema de localização.
Monique Goyens, diretora-geral da BEUC (um grupo de defesa de consumidores), revelou que "a fome por dados da Google é notória. A situação é muito alarmante. Os smartphones estão a ser usados para espiar todos os nossos movimentos".
Por seu lado, a Google defende-se, explicando que o utilizador do motor de busca mais popular tem a possibilidade de desligar o sistema de localização. A gigante tecnológica faz ainda saber que, por defeito, o sistema aparece desligado e, depois de acionado, pode ser colocado em pausa.
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Agregador de notícias chinês recompensa internautas que desmontem rumores
O popular agregador de notícias chinês, Jinri Toutiao, está a oferecer recompensas em dinheiro até três mil yuans (381 euros) por artigos que desmontem rumores, noticiou hoje o South China Morning Post (SCMP).
Apelidado de '100', o projeto foi lançado na segunda-feira e vai premiar os 100 melhores artigos que desmascarem rumores. A aplicação é gerida pela Bytedance, com sede em Pequim, uma das 'startups' mais valorizadas do mundo.
A campanha de "limpeza" visa qualquer conteúdo considerado como inapropriado, incluindo notícias políticas sensíveis, rumores que tenham as celebridades como alvo, denúncias de incidentes violentos e piadas entendidas como desagradáveis, segundo o SCMP.
No início do mês, o órgão regulador dos 'media' chineses informou que as pessoas podem ser recompensadas com valores até 600 mil yuans por reportarem conteúdo pornográfico e "ilegal", online ou impresso, a partir de 1 de dezembro.
O Diário do Povo, o jornal oficial do Partido Comunista da China, alertou em outubro os criadores de conteúdo de que os "rumores não podem possuir a mente das pessoas", e apelou a todos os internautas a não criarem rumores ou a acreditarem em especulações.
Jinri Toutiao, que significa 'manchetes de hoje', foi lançado em 2012 como o primeiro aplicativo de notícias da China baseado em algoritmos de inteligência artificial para recomendar diferentes notícias a diferentes leitores.
A popular aplicação, no entanto, não escapou à campanha de "limpeza" chinesa, já que em abril foi removido de todas as plataformas de aplicações por duas semanas devido a "conteúdo obsceno", recordou o SCMP na sua edição de hoje.
Nesse período, o fundador e executivo-chefe da Bytedance, Zhang Yiming, escreveu um pedido público de desculpas que prometia "auto-reflexão".
A Toutiao recuperou o quarto lugar no 'ranking' de aplicações com maior número de downloads na loja chinesa de 'apps' para iOS no mês passado, segundo a empresa de pesquisa de aplicações para dispositivos móveis App Annie.
Segundo o SCMP, a campanha do Governo chinês para reprimir o conteúdo online colocou mais pressão sobre os operadores de plataformas para contratarem mais pessoas para monitorizar e remover conteúdo em tempo real.
De resto, Zhang terá prometido reforçar a sua equipa de censura de seis mil para dez mil pessoas em abril.
Toutiao anunciou ter intercetado mais de 500 mil artigos contendo rumores e baniu 9.026 conteúdos que espalharam rumores desde maio, através do uso de censores humanos e tecnologia de inteligência artificial.
A empresa também informou que se juntou à Universidade de Michigan para utilizar tecnologias de inteligência artificial.
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Facebook já tem opção para ver quanto tempo passa na app por dia
Prepare-se para, possivelmente, ganhar impulso para modelar os seus hábitos na internet.
O Facebook apresentou, finalmente, a sua opção para deixar os utilizadores ver quanto tempo passam por dia na aplicação para telefones móveis. A intenção já tinha sido anunciada há meses mas só agora começou a chegar aos utilizadores da rede social.
A opção chama-se 'O tempo que passaste no Facebook' e já está disponível para alguns utilizadores da rede social em Portugal.
Para aceder, basta seguir estes passos:
1) Abrir a aplicação no telefone;
2) Abrir o menu deslizante no canto superior direito;
3) Fazer scroll down até 'Definições e privacidade' e clicar nesta opção.
Pode ver abaixo as indicações.
De seguida abre-se um gráfico que lhe mostra quanto tempo passa por dia na aplicação, incluindo a conversar no serviço de mensagens.
Os resultados podem dar a alguns utilizadores o impulso necessário para rever os seus hábitos na internet. Se assim for, não se preocupe. No mesmo separador está a opção 'Configurar lembrete diário', que lhe permite estabelecer um limite para o tempo que quer passar por dia na rede social. Quando o atingir ser-lhe-á enviado um alerta.
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Samsung pede desculpa a trabalhadores que desenvolveram cancro
A Samsung Electronics pediu hoje desculpa aos trabalhadores que contraíram cancro e outras doenças graves nas suas fábricas de semicondutores, pondo fim a uma década de conflitos no maior fabricante mundial de 'chips'.
O anúncio do gigante sul-coreano de tecnologia surge uma semana depois das associações que representam as vítimas e os familiares terem chegado a um acordo de compensação com a empresa, através de um mediador.
"Pedimos sinceras desculpas aos trabalhadores e às famílias dos trabalhadores que desenvolveram doenças", afirmou o administrador executivo da Samsung, Kim Ki-nam, acrescentando que o grupo "falhou na gestão dos riscos de saúde" dos funcionários.
De acordo com as associações, 320 pessoas que trabalhavam nas fábricas de produção de 'chips' e ecrãs destinados a telefones e televisores do gigante eletrónico desenvolveram doenças raras devido às condições de trabalho. Dos 320 trabalhadores afetados, 118 morreram.
Nos termos do acordo, anunciado no início deste mês, a empresa irá pagar uma indemnização até 150 milhões de won (116,3 mil euros) por cada vítima.
O caso sensibilizou a opinião pública sul-coreana e internacional quando, em 2007, uma trabalhadora de 23 anos morreu de leucemia e a família deu início a uma longa batalha judicial contra a empresa.
O pai da vítima é um dos rostos e o representante das famílias que há uma década insistem na responsabilização da gigante sul-coreana.
"O pedido de desculpas, honestamente, não foi suficiente para as famílias das vítimas, mas vamos aceitá-lo", afirmou Hwang Sang-gi.
Ler maisCinco aplicações para editar vídeo em Android e iPhone
Conheça estas ferramentas grátis, eficientes e fáceis de usar.
Editar vídeos em smartphones nem sempre é fácil, mas há aplicações que simplificam esta tarefa, como o KineMaster, FilmoraGo, Quik, Vizmato e InShot.
Estas app, disponíveis para Androids e iPhone (iOS), são gratuitas e oferecem uma variedade de recursos que vão de cortes e inserção de filtros, sobreposições, efeitos, legendas e até 'voz off'.
E a grande vantagem é que para explorar estas ferramentas não é preciso ser profissional, o layout é intuitivo e tem uma qualidade de resultados muito satisfatória.
Kine Master – Uma app simples, intuitiva e com resultados profissionais. Permite fazer edições de vídeo mais precisas, inserir sobreposições de imagens, gráficos, efeitos, textos e filtros coloridos. Além disso, também pode escolher músicas da sua playlist e fazer uma gravação da sua voz.
FilmoraGo – Além das ferramentas de edição tradicionais, como cortes, legendas e filtros, esta app também permite alterar a velocidade do vídeo, fazer a rotação das imagens e inserir ‘voz off’. Para os iniciantes há ainda pré-edições que incluem música e efeitos visuais que servem como inspiração e ajudam a conhecer melhor a aplicação.
Quick – Esta app foi criada pela GoPro e é considerada, frequentemente, uma das melhores aplicações para edição de vídeo. Além de ser simples e intuitiva, permite que, em poucos minutos, junte fotos, vídeos e músicas, criando clips que vai querer partilhar com os seus amigos nas redes sociais.
Vizmato – Uma ferramenta de edição de vídeo prática, que permite gravar vídeos em alta definição diretamente para a aplicação, tanto com a câmara frontal como traseira do smartphone. Esta app permite ainda inserir facilmente temáticas, filtros e músicas e fazer uma procura para se inspirar e partilhar criações com outros utilizadores.
InShot – A grande vantagem desta app é que tem uma grande coleção de músicas gratuitas, doadas pelos próprios compositores, o que facilita a utilização dos seus vídeos de uma forma profissional, sem se preocupar com os direitos de autor das mesmas. De resto, além dos recursos tradicionais como cortes e filtros, esta ferramenta tem adesivos divertidos para personalizar os seus vídeos.
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