ENTRETENIMENTO

quarta-feira, 21 março 2018 06:40

Facebook: A mais recente polémica revela o que já todos sabíamos

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Deve estar atento às aplicações que usa na rede social e proteger os seus dados.

A polémica que envolve a apropriação de dados de mais de 50 milhões de utilizadores do Facebook por parte da Cambridge Analytica é uma que deverá despoletar os mais variados debates sobre o papel de rede social na gestão e proteção de dados privados. Porém, há uma conversa muito mais relevante a ter sobre o assunto, uma que está ao alcance de todos os que usam o Facebook.

Tendo em conta que a principal fonte de receita do Facebook são os anunciante que querem promover os seus produtos na rede social, é fácil perceber que os dados introduzidos na plataforma pelos utilizadores são a ‘força motriz’ da tecnológica de Mark Zuckerberg. Estes dados são valiosos não só para o Facebook como também para os empresas que recorrem à rede social para ter os seus negócios, entre eles os milhões de aplicações, questionários e jogos que povoam a plataforma.

Ao aceder a este tipo de aplicações na rede social o utilizador está a ceder a utilização dos seus dados, algo que pode resultar em utilizações indevidas como é demonstrativa a recente polémica da Cambridge Analytica.

De notar que os dados obtidos pela Cambridge Analytica não foram roubados mas sim reunidos por via de uma aplicação de Facebook de nome ‘thisisyourdigitallife’, que fazia um teste de personalidade para fazer algum tipo de previsão. Esta app foi financiada pela Cambridge Analytica, tendo posteriormente usado os dados obtidos para ajudar a campanha de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA.

Isto significa que os dados foram obtidos legitimamente visto que os utilizadores do Facebook acederam à aplicação e abriram mão dos seus dados intencionalmente. Se há alguma lição a retirar da atual polémica que o Facebook vive é que devemos todos ter cuidado com a forma como lidamos com os nossos dados em plataformas digitais.

Saber exatamente o que publicar, afinar as definições de privacidade e escolher os anunciantes que podem ou não mostrarmos anúncios são bons princípios deve ter ao usar o Facebook. Ainda que possa mudar a forma como vê a rede social, a verdade é que a empresa de Mark Zuckerberg continua a ter o seu modelo de negócio assente em anunciantes e é provável que permaneça igual mesmo depois desta polémica.
Recente estudo revela (mais uma) vantagem de se manter uma vida ativa durante o tempo de gestação.

Evita dores de costas, facilita o processo de se voltar ao peso que se tinha antes da gravidez, ajuda a manter os níveis de energia e, segundo um recente estudo feito pela Universidade Técnica de Madrid, permite que se passe menos tempo em trabalho de parto.

O exercício físico durante a gravidez traz vários benefícios e foi no sentido de os analisar que um grupo de investigadores analisou um grupo de 508 grávidas saudáveis, que dividiu aleatoriamente por dois grupos: um de treino, onde as mulheres praticaram exercícios aeróbicos de ritmo moderado três vezes por semana, e um de controlo.

Findo a gravidez, o parto de cada mulher foi analisado em vários aspetos como peso ganho pela mãe, peso do bebé e uso de epidural, além da duração em cada fase do trabalho de parto.

Da análise foi possível concluir que as mulheres que praticaram exercício durante a gravidez tinham maior tendência a realizar o parto em menos tempo. Além disso, na generalidade, usaram menos a epidural do que o outro grupo de grávidas.

O exercício na gravidez vem assim comprovar mais uma vantagem para a saúde da mulher, bem como do bebé já que, a nível do peso do recém nascido, verificou-se uma maior frequência de bebés acima do peso no caso das mulheres que não praticaram exercício físico durante o tempo de gestação.

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