Nyusi preside a seminário sobre oportunidades na exploração de gás
O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, preside hoje, em Pemba, província de Cabo Delgado, norte do país, a uma sessão de informação a empresas moçambicanas sobre oportunidades locais na exploração de gás natural.
"O evento tem como objetivo informar as empresas moçambicanas sobre as oportunidades de negócio no âmbito da implementação do projeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Anadarko em Moçambique", refere um comunicado distribuído à imprensa.
A iniciativa, promovida em coordenação com o Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, será presidida pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e espera-se a participação de várias empresas locais.
Além do chefe de Estado moçambicano, o encontro conta com a presença do vice-presidente da Anadarko, Mitchell Ingram.
A Anadarko lidera o grupo de empresas que vai explorar o gás natural encontrado nas profundezas da crosta terrestre, sob o fundo do mar, na designada Área 1, 40 quilómetros ao largo da província de Cabo Delgado, extremo norte de Moçambique - na fronteira com a Tanzânia.
O investimento, um dos maiores de sempre em Moçambique, ainda não tem data para avançar, mas o consórcio está a realizar diversos trabalhos associados para que, logo que haja decisão, a construção avance rapidamente, segundo anunciou Steve Wilson, vice-presidente da Anadarko e diretor da empresa em Moçambique, em abril.
Depois de extraído, através de perfurações, o gás será encaminhado por gasodutos para a zona industrial a construir em terra, na península de Afungi, onde será transformado em líquido e conduzido para navios cargueiros com contentores especiais para exportação.
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Renamo apresenta cabeça de listas
A Renamo apresentou publicamente esta quinta-feira, em Maputo, as listas dos candidatos a membros das assembleias autárquicas e dos respectivos cabeças de listas.
Os nomes badalados para as capitais provinciais prevalecem na corrida com destaque para Venâncio Mondlane para a cidade do Maputo, António Muchanga para Matola, o secretario Geral Manuel Bissopo para Beira, Manuel de Araújo – Quelimane e Paulo Vahanle em Nampula.
Crocodilos matam em Nampula
Pelo menos dezoito pessoas morreram vitimas de ataques de crocodilos desde o ano passado a esta parte, no distrito de Mecuburi em Nampula.
Como solução a vista , o Governo e residentes do Posto Administrativo de Muite, querem ver as duas margens do rio Lúrio que faz limite entre as províncias de Nampula e Cabo Delgado ligadas através de um aponte rodoviária.
Precária dieta alimentar origina recém-nascidos de baixo peso no Niassa
Niassa regista redução de taxas de baixo peso a nascença e de crescimento insuficiente.
O facto fica a dever-se à melhoria da dieta alimentar da população motivada pela operacionalização dos programas comunitários de saúde e nutrição.
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Zâmbia expulsa Tendai Biti, membro da oposição do Zimbaué
As autoridades da Zâmbia expulsaram hoje Tendai Biti, da oposição do Zimbabué, apesar de a justiça de Lusaca admitir o pedido de asilo político, disse à AFP o advogado do antigo ministro das Finanças do governo de Harare.
"Eles ignoraram a decisão da justiça que permitia a Tendai Biti a pedir asilo político. Neste momento ele está prestes a ser entregue à polícia de Harare", disse à France Presse, advogado do membro da oposição do Zimbabué que se encontrava na Zâmbia.
Tendau Biti, uma das figuras destacadas da oposição do Zimbabué e antigo ministro das Finanças entrou na Zâmbia na quarta-feira decidido a pedir asilo político às autoridades de Lusaca.
Biti pertence ao Movimento para a Mudança Democrática (MDC) que pretendia contestar judicialmente os resultados das eleições presidenciais de 31 de julho -- a primeira votação depois do afastamento de Robert Mugabe, em 2017.
Emmerson Mnangagwa venceu as eleições, derrotando o líder do MDC, Nelson Chamisa.
De acordo com o The Chronicle, jornal pró-governamental do Zimbabué, Tendai Biti é procurado pela justiça de Harare por "incitar à violência" e por ter declarado a vitória de Chamisa contrariando os resultados oficiais.
As autoridades da Zâmbia já tinham anteriormente recusado o pedido de asilo, mas o advogado voltou a apelar às autoridades de Lusaca para que Biti pudesse permanecer no país.
De acordo com o advogado do ex-ministro das Finanças do Zimbabué, o Supremo Tribunal da Zâmbia tinha determinado para hoje uma audição com Tendai Biti.
As manifestações no Zimbabué no passado dia 01 de agosto contra os resultados eleitorais, reprimidas pela polícia, fizeram pelo menos seis mortos e dezenas de feridos.
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