DESPORTO

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O número de vítimas mortais em acidentes de viação em Moçambique tem vindo a diminuir ao longo dos anos, mas ficou ainda acima de 1.300 em 2017, de acordo com um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O documento, a que a Lusa teve acesso, com base nos registos da Polícia da República de Moçambique (PRM), mostra que o número de óbitos baixou de 1.782 no ano 2015 para 1.588 em 2016 e para 1.354 no último ano.

Quase um terço das vítimas mortais de 2017 perdeu a vida após atropelamento, o tipo de acidente mais vezes registado pela polícia, seguindo-se as colisões e os despistas e capotamento.

O número total de acidentes também está a descer: 2.666 em 2015, 2.212 em 2016 e 1.992 em 2017, cerca de metade dos quais em Maputo e arredores.

Os óbitos representam uma fatia cada vez menor no total de vítimas: eram quase um terço em 2015, mas hoje o número de mortes equivale a 27,9% do total de pessoas acidentadas.

Os números da sinistralidade rodoviária de Moçambique estão abaixo dos países vizinhos, de acordo com dados oficiais, mas aquele país lusófono tem também uma das redes viárias menos desenvolvidas.

Segundo dados de 2017 disponíveis no relatório do INE, cerca de 74% da extensão das estradas não estava asfaltada.

A província de Sofala destacava-se por ter maior extensão de vias revestidas, representando 43% da extensão total de estradas da região.

O parque automóvel moçambicano cresceu 52% nos últimos cinco anos, de 483.977 veículos em 2012 para 735.954 em 2017, segundo dados do Ministério dos Transportes e Comunicações e do Instituto Nacional de Transportes Rodoviários.

A distribuição por províncias mostra que a larga maioria (mais de 86% dos ligeiros e 74% dos pesados) estão registados na capital e arredores - nas áreas de ?Maputo Cidade' e ?Maputo Província'.

A Zambézia, segunda província mais populosa do país (cinco milhões de habitantes), é a que tem menos veículos registados, com apenas 0,1% do total de ligeiros e 0,7% do parque de pesados.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, tem feito apelos a uma condução segura.

Há um ano, criticou o comportamento irresponsável de alguns condutores, pedindo à sociedade para denunciar a má conduta nas rodovias.

Nyusi falava depois de uma colisão entre uma viatura de transporte coletivo de passageiros e um pesado ter provocado 13 mortos no sul de Moçambique, num acidente que terá sido causado por uma ultrapassagem irregular.

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O antigo embaixador vietnamita em Washington Nguyen Quoc Cuong, assinalou hoje o papel importante desempenhado pelo senador John McCain, que morreu no sábado, na normalização das relações entre os Estados Unidos e o Vietname.

McCain passou mais de cinco anos como prisioneiro de guerra no país comunista e foi torturado, depois de o seu avião ter sido abatido, em 1967, durante uma missão de bombardeamento no norte do Vietname.

Coung escreveu na sua página na rede social Facebook que o senador sentia orgulho no monumento no Lago Truc Back, em Hanói, que assinala o local onde o seu jato foi abatido e ele, com fraturas nos dois braços e no joelho direito, foi feito prisioneiro.

O diplomata recordou ainda que McCain pediu aos vietnamitas para corrigirem a inscrição que o identificava como piloto da Força Aérea em vez da Marinha.

McCain terá expressado, segundo Coung, a preocupação de que, depois dele e do senador John Kerry terem morrido, uma nova geração de parlamentares não compreendesse completamente a atenção que dedicavam às relações entre os Estados Unidos e o Vietname, tendo feito questão em trazer jovens deputados com ele nas suas visitas ao país do sudeste asiático.

O senador republicano que morreu no sábado, aos 81 anos, vítima de um cancro no cérebro tornou-se uma figura pública aos 31 anos quando a sua imagem deitado numa cama foi transmitida do Vietname do Norte em 1967.

Durante as primárias republicanas, o presidente norte-americano, Donald Trump, chocou ao afirmar que McCain não era um soldado heroico, pois tinha sido capturado.

Para Alvin Townley, autor de "Defiant", livro sobre os prisioneiros de guerra norte-americanos detidos em Hoa Lo, prisão onde esteve McCain, este "será sempre o símbolo do prisioneiro de guerra norte-americano" e essa "experiência é inseparável do nome de John McCain e da sua pessoa".

O senador destacou-se também na reconciliação entre os dois países, atualmente aliados.

McCain deslocou-se por diversas vezes ao Vietname após o restabelecimento dos laços diplomáticos em 1995, regressando mesmo à prisão onde esteve -- agora uma popular atração turística -- para um encontro com um antigo guarda.

Tran Trong Duyet, 85 anos, antigo diretor de Hoa Lo, declarou-se "triste" com a morte do seu antigo prisioneiro.

"Se puder envie as minhas condolências à família dele", adiantou em declarações à agência France Presse no sábado.

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O senador republicano norte-americano John McCain morreu no sábado, vítima de um cancro no cérebro, um dia depois da sua família ter anunciado que o senador tinha decidido parar com o tratamento da doença.

O herói de guerra, candidato às eleições dos Estados Unidos contra Barack Obama, morreu aos 81 anos.

"O senador John Sidney McCain III faleceu às 16:48 do dia 25 de agosto de 2018. A sua mulher Cindy e a sua família estavam junto do senador quando ele morreu", declarou o gabinete do senador republicano em comunicado.

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O Ministro da Indústria e Comércio, diz que as indústrias de exportação de gás e derivados vão funcionar em pleno sem prejudicar a cota para o consumo nacional.

Ragendra de Sousa diz que umas das empresas petrolíferas vai produzir mais de 3 milhões de toneladas de adubos, 1% dos quais destinados ao consumo interno.

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Transportes, fiscalidade, comércio internacional, agricultura e turismo são os sectores mais críticos, no ambiente de negócios em Moçambique.

O Presidente da CTA Agostinho Vuma diz que a recuperação económica deve ser baseada no desempenho dos sectores onde actuam as pequenas e médias empresas.

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