Um dos mais interessantes embates é a recepção ao Ferroviário da Beira (14.º classificado) pela UP de Manica (12.º).
As duas equipas andam com a calculadora na mão, pois, a questão da permanência está longe de estar resolvida. É um jogo de difícil prognóstico, mas há uma certeza; a luta pelos três pontos será bastante renhida. O desafio realiza-se amanhã em Gondola.
Não menos importante é o desafio entre o Desportivo de Nacala (13.º) frente a ENH (8.º). Apesar de estar em oitavo lugar, a ENH ainda está longe de ter a manutenção garantida, até porque os 31 pontos que soma podem ser amplamente ultrapassados pelo Ferroviário da Beira e 1.º Maio, antepenúltimo e penúltimo classificados.
Para os nacalenses, a vitória é palavra de ordem, pois, outro resultado pode complicar bastante as contas.
Em Xinavane, o Incomáti defronta, domingo, o 1.º Maio de Quelimane. É jogo de “morte” para os dois conjuntos, pois, um desaire compromete sobremaneira as contas da permanência. Os “açucareiros” (11.º, com 29 pontos) têm alguma margem de erro, sendo que para o 1.º Maio (15.º, com 26) um mínimo deslize será fatal.
Amanhã, no Matchiki-Tchiki, o Costa do Sol (9.º, com 31 pontos) recebe o Ferroviário de Nacala (10.º, com 30). É mais um jogo de duas formações proibidas de perder, sendo que o vencedor pode dar um passo gigantesco rumo à concretização dos seus objectivos. Ainda amanhã, o relegado Sporting de Nampula (16.º, com 16) recebe um tranquilo Maxaquene (5.º, com 39). É uma partida que apenas servirá para o cumprimento do calendário, pois, as duas formações têm, a estas alturas, pouco a perder. O Maxaquene precisa apenas de melhorar o quinto lugar, enquanto os “leões” pretendem, se calhar, ultrapassar a barreira dos 20 pontos na prova.