O Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, recebeu na manhã desta 4a feira, chefe da missão do FMI.

À saída do encontro de cortesia, Michel Lazare, foi homem de poucas palavras.

Prometeu que os detalhes serão anunciados amanhã em comunicado de imprensa.

Em Libreville, na tomada de posse para um segundo mandato de sete anos como presidente do Gabão, Ali Bongo tentou acalmar os ânimos, prometendo “igualdade de oportunidades” para todos após umas presidenciais muito contestadas e de protestos violentos na sequência de denúncias de fraude eleitoral.

O país está em crise por causa da quebra do preço das matérias-primas, em especial, do petróleo. Por isso, não surpreende que um desempregado afirme que os políticos “fazem tudo no seu próprio interesse. Nós (o povo) esperamos apenas que o país acalme. Temos as nossas famílias, os nossos filhos. Queremos que possam ir à escola e que eles (os dirigentes) deixem o país tranquilo”.

O líder da oposição, Jean Ping, já tem mais de 70 anos, razão pela qual uma estudante considera que “devia deixar o lugar aos mais novos. Já estamos fartos dos velhos. Têm ideias muito retrógradas. Nós queremos avançar, mas para isso ele (Ping) tem de aceitar a derrota”.

Jean Ping tentou impugnar o resultado das eleições, mas o Tribunal Constitucional rejeitou o recurso da oposição e confirmou a vitória de Ali Bongo, que sucedeu ao pai, Omar Bongo, que esteve no poder de 1967 até à morte, em 2009.

O governo do Mali saudou a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de condenar pela primeira vez um jihadista pela destruição de património histórico.
Num comunicado, emitido pelo Ministério da Cultura, o país afirma esperar que a sentença, “possa criar jurisprudência internacional para proteger bens culturais”, da ação de grupos armados.
Segundo o responsável da Cultura da cidade de Tumbuctu, Boukhari Ben Essayouti:
“Este julgamento não tinha por objetivo condenar apenas Ahmad al-Faqi, o objetivo era também o de mostrar que a destruição de património também é um crime pelo qual se pode ser condenado”.
O tuaregue Ahmad Al Faqi Al Mahdi tinha sido condenado pelo TPI a nove anos de prisão pela destruição de 10 monumentos religiosos durante a ofensiva islamita no norte do Mali em 2012.
O antigo líder do grupo Ansar Dine, aliado da Al-Qaida, reconheceu as acusações, depois de ter apresentado desculpas por, segundo ele, ter “cedido à manipulação de grupos jihadistas”.
Uma confissão tomada em conta pelo tribunal, que decidiu condenar o ex-porta-voz do grupo armado à pena mais baixa reclamada pelo procurador.
Al Mahdi tinha liderado a chamada “Hisbah”, a brigada dos costumes, responsavél pelo ataque contra nove mausoléus e a porta de uma mesquita em Tumbuctu, classificados património da humanidade pela UNESCO.
A sentença não toma em conta, no entanto, os restantes crimes contra a humanidade atribuídos à brigada islamita, entre tortura, violações e escravidão sexual das mulheres de Tumbuctu.

Um cidadão suicidou-se na tarde desta terça-feira, na cidade de Maputo, junto ao túmulo da sua esposa, no cemitério de Lhanguene.
Trata-se de um empresário da praça, que exercia actividade comercial ligado a área de sementes agrícolas.
Não se sabe a causa da motivação mas segundo testemunhas no local, suspeita-se que o empresário já tinha estado no cemitério de Lhanguene pela manha mas devido a movimentação existente na altura, este não conseguiu pôr em prática a intenção, tendo regressado ao princípio da tarde para o efeito.
O finado deixa 5 filhos.

Portugal garantiu centrar a sua acção na massificação da comunicação entre os parlamentos e os cidadãos durante a presidência rotativa da Associação dos Secretários-gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa.

A intenção foi manifestada no 17° encontro da ASG-PLP que decorre desde esta 3ª Feira, em Maputo.

Durante 2 dias os participantes vão, entre outras actividades, avaliar a cooperação parlamentar da associação constituída em 1998.

No quadro da presidência rotativa, Moçambique deverá este ano passar o testemunho a Portugal.

Este evento decorre sob o lema “Por um novo Rumo da Associação dos SG dos parlamentos de língua portuguesa”.

Portugal assume presidência da asg-plp com compromisso de maior intercomunicação