É uma altura da vida em que o aniversariante se sente mais ‘exposto’ e, mesmo inconsciente, faz uma introspeção.
De um lado, estão os que adora o fazer anos e aproveitam cada minuto das 24 horas do seu dia de anos para celebrar, do outro, estão os que tiram o dia para deprimir e a única coisa que pedem é que o dia acaba rápido, sem ter de ouvir muitas felicitações.
Ainda que no meio destas duas situações distintas esteja grande parte da população, é inevitável que conheça pelo menos alguém que se identifique com um e outro caso.
Falando especificamente dos que deprimem no dia de anos, explica o Tonic que este é um comportamento comum. Embora não se possa falar especificamente em depressão – que é algo que dura pelo menos duas semanas e uma média de seis meses – os aniversários são eventos de vida comummente associados a stress ou depressão, diz Stewart Shankman, psicólogo numa universidade em Chicago.
Não só os aniversários mas outros momentos como casar ou ter filhos ‘obriga’ a uma introspeção acerca da própria vida, no caso dos aniversários, tal sentimento surge principalmente quando se muda de década, por exemplo alguém que faz 40 anos e pensa em tudo o que deveria ter feito nos seus 30’s e que agora é tarde.
Contudo, o especialista esclarece que tais ideias como a de que ‘agora é tarde’ são concebidas socialmente e muitas vezes nem são realmente analisadas. Porque não ir à Índia depois dos 30? Ou qualquer outro sonho que tenha deixado por concretizar, depende apenas de si e da vida que leva, não de um número que marca os anos que já viveu.