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quinta-feira, 15 junho 2017 15:07

Portagens da TRAC agravam tarifas

Portagens da TRAC agravam tarifas.jpg

A Trans African Concessions (TRAC), concessionária da Estrada Nacional Quatro (N4), vai agravar as tarifas das portagens de Maputo e Moamba, com efeitos a partir do dia 1 de Julho próximo.
Na portagem de Maputo, por exemplo, a tarifa passa de 25 para 30 meticais para os veículos ligeiros.
Na Portagem de Maputo, os veículos da classe 1- motociclos e carros ligeiros com ou sem atrelado, passam a pagar 30 meticais contra os actuais 25 meticais. Para os veículos de classe 2, carga média com até dois eixos, a tarifa será de 100 mt contra 85 meticais actuais. Para a classe 3, destinados à carga pesada, com três ou quatro eixos, e da classe 4, veículos de carga pesada com cinco ou mais eixos, as novas tarifas são 350 e 500 mt respectivamente contra os actuais 220 e 370 meticais actuais.
Já na Portagem da Moamba, as tarifas passam a ser de 150 contra 135 mt para os veículos de classe 1; de 380 mt para os veículos de classe 2 contra os actuais 330 mt; os veículos de classe 3 passam de 850mt para 1.100mt e os veículos de classe 4 passam de 1100mt para 1.500 mt.
Em comunicado enviado à nossa redacção, a TRAC salienta que os ajustamentos das tarifas deviam ser feitas numa base anual, mas para aos veículos de classes 1 e 2, a TRAC não agravava os valores desde 2013. Para as classes 3 e 4, a última subida de preços foi em 2014, segundo o comunicado da TRAC.
As taxas descontadas das viaturas dos transportes semi-colectivos e públicos de passageiros não serão alteradas.
Os carros de classe 1 continuarão a pagar 15 meticais em Maputo e 81mt na Moamba. Para a classe 2, as tarifas são de 51mt na portagem de Maputo e 198mt na Moamba.
O TRAC justifica o aumento com a necessidade de garantir verbas de manutenção da estrada e garantir qualidade e segurança necessárias para os utentes e permitir que o Governo encaixe dividendos com vista a materialização de vários projectos.

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Presidente da República diz que a imagem do país está a mudar.jpg

O Presidente da República considera que Moçambique tem estado a mudar significativamente a imagem negativa que passou ao mundo nos últimos anos de um país assolado pelo conflito armado e de incumprimento das normas que regem a política de cooperação com as instituições de Bretton Woods.
Filipe Nyusi diz que, o país está progressivamente a restituir a confiança junto dos potenciais parceiros e investidores internacionais.
Falando a comunidade moçambicana nos Estados Unidos da América, Filipe Nyusi, começou por explicar a razão da participação no Fórum do Conselho Corporativo para África e na décima primeira cimeira bienal EUA-África.
Nyusi lembrou a importância do convite aos eventos para Moçambique afirmando que, os mesmos traduzem um reganho de confiança num país ainda há bem pouco tempo considerado como não respondendo aos índices aceitáveis de promoção de um bom ambiente de negócio

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AS autoridades ligadas ao sector de Educação e Desenvolvimento Humano, em Gaza, e a Rede Came estão preocupadas com a prevalência de casos de assédio sexual de alunas protagonizados por alguns professores. Dados disponíveis dizem que só no ano passado seis casos foram reportados em várias escolas da cidade de Xai-Xai, o que culminou com o afastamento de dois professores, enquanto decorrem as investigações em relação aos restantes quatro.

 

Fonte: Jornal Noticias

Link: http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/provincia-em-foco/68416-gaza-assedio-sexual-nas-escolas-volta-a-ser-motivo-de-preocupacao.html

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segunda-feira, 12 junho 2017 11:38

Álcool e drogas afectam escolas primárias

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O CONSUMO de álcool e drogas, proibidas nas escolas, já foi um fenómeno apenas dos alunos do nível secundário. Mas hoje é uma realidade vivida também em estabelecimento do Ensino Primário.

Há sensivelmente uma semana ocorreu um episódio que surpreendeu a comunidade do bairro de Inhagóia A. Cinco alunos, de idades entre 12 e 15 anos, foram encontrados inconscientes, aparentemente sob efeito de álcool.

Para além do seu estado crítico, traziam nas pastas avultadas somas em dinheiro cuja origem é ainda desconhecida. Temendo que acontecesse o pior, os moradores trataram de encaminhar os menores para o hospital, onde foram submetidos à desintoxicação.

Casos de alunos que se apresentam embriagados, trajando uniforme escolar, são recorrentes não só neste bairro, como também noutros da cidade de Maputo. Quando não são detectados pelos guardas das escolas, acabam apresentando-se nas salas de aula onde perturbam o ambiente de leccionação. O professor e os outros colegas são as principais vítimas.

Abordado a propósito, o director-adjunto da Escola Primária Completa Unidade “2”, no bairro de Nsalene, Henrique Chemane, disse que a situação é preocupante, tendo em conta o número crescente de alunos que se envolvem no consumo de bebidas alcoólicas.

No ano passado, por exemplo, registaram-se três casos de alunos, os quais tomaram-se medidas disciplinares por se terem apresentado sob efeitos de álcool. No ano em curso foi descoberto um grupo de três alunas que portava drogas no interior da escola.

“Os alunos bebem nos corredores. Antes tínhamos graves problemas com o curso nocturno. Identificámos os focos e procurámos controlar a situação. Contudo, estamos cientes de que há situações que acontecem sem o nosso conhecimento”, contou.

Os directores de turma e demais professores são responsáveis pela assistência dos alunos que são encontrados a consumir bebidas e na imposição de sanções.

“A direcção da escola confiou-nos a tarefa de tratar desses assuntos e, geralmente, aconselhamos sobre as consequências de envolvimento em drogas. A aplicação de castigos como a limpeza do pátio tem servido como alerta para os outros alunos”, contou-nos o professor André Vilanculos.

BEBIDAS E DROGAS NOS QUINTAIS

Quando um aluno é encontrado sob efeitos de álcool ou na posse de bebida é comum suspeitar-se que tenha adquirido nas barracas próximas da escola. Não é o caso da Escola Primária Completa Unidade “2”. Estes compram os produtos nas casas localizadas nas imediações.

Os estabelecimentos localizados ao redor da escola vendem apenas produtos alimentares e as barracas que comercializam bebidas alcoólicas estão distantes.

Segundo o professor da Física da 9.ª e 10.ª classes, André Vilanculos, disse que encontrou um aluno sob efeitos de álcool e terá confessado que comprou a bebida na casa de um tio, situada atrás da escola. Segundo confessou, na referida residência também se vende drogas.

“É espantoso ver um grupo de alunos uniformizados a sair de uma casa alterados no seu comportamento”, disse.

Sobre o mesmo assunto, o director-adjunto da escola disse que as casas ainda não foram identificadas, mas está a ser desenvolvido um trabalho nesse sentido com as estruturas locais.

DROGAS DENTRO DO CADERNO

“Um dia pedi emprestado o caderno de um colega para levar à casa. Quando abri encontrei umas folhas no meio. A minha mãe mandou-me deitar as referidas ervas e disse que eram drogas”, contou-nos L. Carolina, aluna da 10.ª Classe.

Ressaltou que, para disfarçar os colegas, compram uma garrafa de leite e substituem o conteúdo por álcool e circulam livremente no pátio escolar.

Os alunos abordados pelo “Notícias” relataram que os colegas ingerem bebidas como Zed, Royal, Tentação e Lord Gin, que são aparentemente acessíveis, mas com alto teor de álcool.

Geralmente, os alunos que consumem bebidas alcoólicas fora do recinto escolar depois entram nas salas de aula onde proferem insultos contra os colegas e professores, perturbando assim as aulas.

M. Acácio, aluna da 10.ª Classe, contou que são normais as brigas entre colegas por conta do envolvimento com drogas e álcool.

Um dos alunos, que por sinal reside próximo da escola, contou que o preço das bebidas varia entre 45 e 50 Meticais.

“Todos os dias há alunos que gazetam o último tempo e concentram-se numa casa onde bebem e fumam cigarros”, ressaltou R. Abílio, aluno de 17 anos.

António Muhate, guarda da escola há bastante tempo, contou que os alunos não bebem na sua presença porque temem sofrer represálias. “Entram com a bebida na pasta e consomem na casa de banho”, assegurou.

Acrescentou que tem insistido com os discentes para que não enveredem por este caminho e apostem nos estudos como garante do seu futuro.

“Eu digo-lhes para que estudem para não sofrerem, porque é na escola onde se desenha um bom futuro”, aconselhou Muhate.

PALESTRAS SÃO SOLUÇÃO PARA ESTANCAR O MAL

Como forma de colocar um ponto final à problemática e devolver o bom ambiente de ensino e aprendizagem, a direcção da escola optou pela promoção de palestras às quartas-feiras, no tempo dedicado às reuniões de turma, com moderação dos directores de turma.

Mas também têm sido feitos trabalhos com associações que lidam com assuntos relativos ao consumo de estupefacientes.

“Recentemente tivemos palestras com a Associação Saber é Viver, focada no tratamento pediátrico do HIV e na redução do estigma associado à doença, o que significa que tratamos também de outros males a que os alunos são vulneráveis”, relatou o director-adjunto.

Trata-se de um esforço que conta com a colaboração dos pais e encarregados de educação.

 

Fonte: Jornal Noticias

Link: http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/capital/68411-alcool-e-drogas-afectam-escolas-primarias.html

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Francisco Mabjaia reeleito para Primeiro Secretário da Frelimo na capital do país.jpg

Francisco Mabjaia foi reeleito Primeiro Secretário da Frelimo, na Cidade de Maputo.

Mabjaia , que concorria à sua própria sucessão, venceu com cento e três votos, o correspondente a  noventa e sete, ponto dezassete porcento dos votos.

Margarida Talapa, membro da Comissão Política, disse na ocasião que Mabjaia deve continuar com a humildade que sempre o caracterizou.

Trinta horas foram necessárias para a escolha do 1º Secretário e os membros do Comité da Cidade de Maputo. Para além da reeleição de Francisco Mabjaia, que durante a candidatura, concorreu com mais dois candidatos que não conseguiram votos para se elegerem como membros do comité da Cidade, ao cargo de 1º secretário do partido Frelimo na Cidade de Maputo, a 10ª Conferência Ordinária da Frelimo, elegeu um comité composto por 114 membros e 12 suplentes.

Dirigindo-se aos participantes a esta conferência, Margarida Talapa exortou aos militantes a reforçar a unidade e a coesão interna do partido.

O secretariado do comité da Cidade é composto por 3 elementos. O comité de verificação por 7 elementos.

Para o comité Central, a 10ª Conferencia da Frelimo na Cidade de Maputo elegeu Teodoro Waty, Castigo Langa, Flora Enosse, José Chichava e Domingas de Sousa. 

 

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