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Indivíduos protagonizaram, esta quarta-feira, assalto a mão armada no povoado de Chibete, no interior do distrito de Gorongosa província de Sofala.

Desconhecidos das incursões resultaram dois feridos um dos quais em estado grave.

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Uma pessoa morreu e duas ficaram gravemente feridas na sequência de um acidente de viação, registado na noite deste sábado, na EN6, no distrito de Dondo em Sofala.

Excesso de velocidade é tido como a principal causa do sinistro do tipo choque entre veículos.

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No distrito de Inharrime, na província de Inhambane cerca de 80 pessoas sofreram intoxicação alimentar, após o consumo de comidas e bebidas numa missa.

As vítimas estão internadas no centro de saúde distrital onde recebem cuidados médicos.

Os serviços provinciais de saúde de Inhambane destacaram uma equipa que vai reforçar as operações naquele distrito.

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O ANTIGO embaixador de Moçambique na Federação Russa Bernardo Marcelino Cherinda foi ontem condenado a uma pena de 10 anos e oito meses de prisão pela prática de 20 crimes de peculato, que culminaram com o desvio de mais de oito milhões de meticais.

A 7.ª Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo também sentenciou Horário Matola, na altura adido financeiro e administrativo, a uma pena de prisão maior de noveanos, pela prática de 19 crimes de peculato.

Ambos devem pagar uma indemnização de 8.6 milhões de meticais ao Estado, valor próximo ao montante desviado entre 2003 e2012, período em que Cherinda chefiou a missão diplomática moçambicana naquele país euro-asiático.

Pesaram como agravantes o facto de os arguidos terem praticado os delitos na qualidade de funcionários públicos. De acordo com o juiz Rui Dauane, contam-se como circunstâncias atenuantes a confissão parcial, embora que de forma involuntária, e a natureza reparável do dano.

Ficou provado, pelo tribunal, que os arguidos se aproveitarem das suas funções na missão diplomática a fim desviar dinheiro. Para o efeito, engendraram sobrefacturações, pedidos de reembolso e processamento de salários a funcionários desvinculados da embaixada.

Um exemplo citado foi a contratação, a 1 de Junho de 2009, do cozinheiro de nacionalidade ucraniana Ukslov Adilov, por um período de três anos, para trabalhar na casa protocolar do ex-embaixador.

Porém, o cozinheiro foi dispensado depois de três meses mas,mesmo assim, o salário de 1000 dólares americanos, incluindo o 13.º vencimento, continuaram a ser processados até Julho de 2012 em proveito dos réus. Ao longo dos três anos em que a situação perdurou, os arguidos encaixaram 37 mil dólares, o equivalentes a 1.1 milhão de meticais ao câmbio da época.

Em Agosto de 2012, Bernardo Cherinda forjou uma requisição para efectuar uma transferência de 7680 dólares, equivalentes a 213 mil meticais, para a conta do filho, na altura estudante na Universidade de Kingston, no Reino Unido, sob pretexto de pagar propinas. No entanto, dias antes da transacção, o Estado moçambicano, através da embaixada, já tinha pago a mesma quantia referente a esta despesa.

O tribunal revelou que,nas vésperas do fim do mandato, Bernardo Cherinda e Horácio Matola intensificaram o saque desenfreado às contas da embaixada.

Nesta senda, o diplomata empolou o valor referente ao custo de transporte dos seus pertences de Moscovo para Maputo. Na sequência, invocou ter pago 167 631 dólares americanos à empresa responsável pela operação, quando na verdade a factura era de 53 mil dólares.

Entretanto, a equipa de advogados de Cherinda, liderada por Filipe Sitoe, prometeu recorrer da sentença.

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PELO menos 500 mil pessoas poderão ser afectadas por inundações fluviais e urbanas no país durante a época chuvosa 2019/2020, em que se espera a ocorrência de chuvas normais com tendência para acima do normal.

A antevisão climática apresentada ontem, em Maputo, no VI Fórum Nacional sobre a matéria, revela que em termos hidrológicos, no período de Outubro a Dezembro, há uma elevada probabilidade de inundações fluviais nos rios Mutamba, Inhanombe, Save, Búzi, Savane, Púngoè, Zambeze, Licungo, Meluli, Mecuburi, Messalo, Megaruma e Montepuez.

Entre Janeiro e Março do próximo ano, a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH) dá indicação de um risco moderado a alto de cheias nas bacias de Buzi, Púngoè, Zambeze, Namacura, Meluli, Mecubúri, Megaruma, Montepuez e Messalo,e alto risco de inundações no Licungo, altura em que se prevê o registo de chuvas normais com tendência para acima do normal nas zonas centro e norte.

Face a este prognóstico, a agricultura perspectiva uma boa campanha agrícola, sobretudo nas regiões centro e norte, considerando os níveis de satisfação hídrica das culturas durante os dois períodos.

Tendo em conta a precipitação esperada, as barragens de Cahora Bassa, Muda, Nampula, Nacala e Chipembe deverão atingir 100 por cento do seu nível de armazenamento, enquanto as da zona sul, com excepção de Massingir, poderão não chegar a 70 por cento, atendendo que estiveram sob uma estiagem severa nas últimas épocas.

Entretanto, na zona sul, onde se espera um índice de satisfação das necessidades hídricas baixo, o fórum recomenda a monitoria permanente e desenho de um plano de intervenção para a segunda época agrícola.

O secretário permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Pedro Inglês, que presidiu à cerimónia de abertura do VI Fórum Nacional de Antevisão Climática, destacou a importância da previsão meteorológica na tomada de medidas de prevenção do impacto dos fenómenos climatéricos.

A informação divulgada no fórum constitui a base fundamental para a programação prévia e preparação dos diferentes sectores, sobretudo na elaboração dos planos de contingência,que permitem uma melhor tomada de decisão.

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