Governo está a criar condições para que a vida volte a normalidade, após o ataque terrorista, ao distrito de Palma, região norte de Cabo Delgado. Numa primeira fase, decorre a preparação da máquina administrativa para se reinstalar, por formar a permitir o funcionamento das instituições públicas e privadas vandalizadas.

Autoridade Local de Palma diz que se impõe o reforço da presença da Polícia de Protecção na Vila, após os ataques terroristas para conter a onda de pilhagem de bens de particulares. Em Palma, uma empresa de construção de casas pré-fabricas também foi vandalizada.

O Antigo Secretário-Executivo da SADC desanconselha, por enquanto, uma intervenção militar estrangeira, em Moçambique para o combate ao terrorismo, na Província de Cabo Delgado. Tomaz Salomão defende que um possível apoio militar à Moçambique deve ser centrado na formação e canalização de logística às Forças de Defesa e Segurança.

Tomaz Salomão estranha o facto do último ataque terrorista à Palma ter ocorrido poucos dias depois da Sede Distrital ter sido reabastecido em diversos produtos e, numa altura, em que a petrolífera francesa acabava de mobilizar todo o seu pessoal para o reinício de actividades na Península de Afungi. Para Tomaz Salomão,  o ataque foi previamente planeado para tomar Palma, distrito de detentor de um dos maiores jazigos de Gás Natutal no mundo.

Passam, hoje, 19 dias em que o distrito de Palma está incomunicável via telefonia móvel após os ataques perpetrados por terroristas. Os malfeitores sabotaram igualmente a Rádio Comunitária de Palma. A TVM esteve no epicentro dos mais recentes ataques terroristas, em Cabo Delgado.