Sobe para sete o número de mortos nas Bahamas provocados pelo Dorian
O número de mortos pela passagem do furacão Dorian pelas Bahamas aumentou de cinco para sete, informou o primeiro-ministro daquele arquipélago, Hubert Minnis, em novo balanço.
Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro admitiu para a possibilidade de mais mortos, já que há mais de feridos graves nas ilhas de Great Ábaco (ilhas Ábaco) que foram levados para New Providence, onde fica a capital, Nassau.
O primeiro-ministro destacou que Ábaco está completamente inundado, incluindo o aeroporto.
"Estamos no meio de uma das maiores crises que as Bahamas sofreram na sua história", disse Minnis, ressalvando que o número o número oficial, sete mortos, é apenas um número inicial.
"Casas, prédios e infraestrutura estão completamente destruídos", disse o primeiro-ministro.
"O aeroporto está submerso e a parte circundante agora parece um lago", disse Minnis, que observou que as estradas também estão completamente inundadas.
O furacão Dorian enfraqueceu para categoria 2, enquanto continua a atingir o arquipélago das Bahamas, anunciou na terça-feira o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla inglesa).
A Organização das Nações Unidas informou que pelo menos 61.000 pessoas afetadas pelo furacão Dorian nas Bahamas precisarão de ajuda alimentar, acrescentando que está a aguardar a aprovação do Governo local para lançar uma avaliação no terreno.
Nos Estados Unidos, vários milhões de pessoas na Florida, Geórgia e Carolina do Sul foram aconselhados a sair dos locais próximos da costa, por onde o Dorian deve também passar.
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A tempestade praticamente parou nas Bahamas, mas os seus ventos já atingiram a costa norte-americana.
Ler maisPapa Francisco orienta a última missa dominical na praça de são Pedro, Roma
O Papa Francisco orientou hoje a oração Angelus, a última missa dominical na praça de São Pedro em Roma, antes de partir para Moçambique.
O desejo do Sumo Pontífice é de realizar uma viagem apostólica a Moçambique, Madagáscar e Maurícias abençoada por todos os fiéis do mundo.
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Moçambicanos residentes em Roma, Itália, consideram de enorme privilegio o facto do Santo Padre, desta vez, ter escolhido Moçambique, na sua agenda de visita Apostólica no Continente Africano.
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O vice-Presidente brasileiro, Hamilton Mourão, reconheceu na quinta-feira que o Governo "cometeu erros" no combate às queimadas na Amazónia, já que "todos os anos" a situação se repete.
"Cometemos erros, sim. Todos os anos, nós sabemos que agosto, setembro e outubro são meses de seca e de queimadas. É igual ao 7 de Setembro [feriado do Dia da Independência do Brasil], sabemos que existe todos os anos. Compete às entidades governamentais, em todos os níveis, travar o combate às ilegalidades cometidas neste momento", afirmou Hamilton Mourão num encontro com empresários, citado pelo jornal O Globo.
O vice-Presidente do país atribuiu os incêndios que lavram na Amazónia aos "métodos antiquados" de limpeza de terrenos por parte da população.
"Existe gente que trabalha nesse limite da fronteira entre a selva e o cerrado [ecossistema mais seco e que cobre um quarto do território do Brasil], que ainda opera de acordo com o avô, com o pai, conceitos antigos de uso do solo. Ele corta o mato, espera o mato secar e ateia fogo. É aí tem de entrar a ação do Governo", frisou Hamilton Mourão, segundo o Globo.
"Sabemos também que, dentro da área amazónica, convivem três tipos de elementos que cometem essas irregularidades: o madeireiro, o 'grileiro' [pessoa que falsifica documentos para ilegalmente tomar posse de terras devolutas ou de terceiros] e o garimpeiro. (...) Nós temos de dar oportunidade de trabalho para essas pessoas, porque senão elas vão buscar um modo de ganhar a vida", acrescentou Mourão.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, proibiu, através de um decreto publicado na quinta-feira no Diário Oficial da União, a realização de queimadas no país durante 60 dias.
A medida, que já entrou em vigor, surge num momento em que o Brasil enfrenta múltiplos focos de incêndio de grande dimensão na região da Amazónia.
Esta é mais uma medida aprovada pelo executivo de Jair Bolsonaro para combater os incêndios na região na Amazónia, depois de ter aprovado, no dia 23 de agosto e face à pressão internacional, o emprego de militares das Forças Armadas numa operação de "Garantia da Lei e da Ordem".
O efetivo empregado na Amazónia, entre militares e elementos de brigadas de combate a incêndios, é de 3.912 pessoas, além de 205 viaturas.
O número de incêndios no Brasil aumentou 83% este ano, em comparação com o período homólogo de 2018, com 72.953 focos registados até 19 de agosto, sendo a Amazónia a região mais afetada.
A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta.
Tem cerca de 5,5 milhões de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (pertencente à França).
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