A TVM

sexta-feira, 21 outubro 2016 13:01

Um caos chamado Líbia

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Na sequência das primaveras tunisinas e egípcias, os líbios revoltaram-se também. Em apenas alguns meses, os rebeldes tomam conta de Tripoli, o general Khadafi refugia-se no seu feudo de Sirte e foi ali que, há cinco anos, terminou a primeira guerra cívil da Síria, com a linchagem quase em direto nas câmaras do mundo inteiro, do homem que durante 42 anos dirigiu o país. O ditador caiu; o país não mais se levantou.

A repressão brutal que Kadafi exerceu sobre os rebeldes obrigou a comunidade ocidental a intervir. O regime cai oito meses após o início da insurreição, com a ajuda militar de uma coligação liderada pela França, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

Mas a ajuda internacional resumiu-se a isso e, quando um ano mais tarde, o embaixador norte-americano e mais três diplomatas são assassinados em Benghazi, é sob efeito de choque, que os aliados ditam o fim da presença da coligação no país. O crime é reivindicado pelos salafitas.

O país está agora, como outros da região, sob a ameaça do islamismo radical de daesh mas também de outros grupos – num caos político e de insegurança sem precedentes. Os dois atos eleitorais entretanto realizados não serviram para grande coisa.

Fayez Al Sarraj, eleito recentemente, é agora o presidente do Conselho Presidencial e primeiro-ministro e conta com o apoio da comunidade internacional e o reconhecimento da ONU. Mas, na realidade, não controla praticamente nada.

Oficialmente dirige na parte ocidental, incluíndo Tripoli. O país está dividido em três grandes áreas e, nesta divisão geográfica, misturam-se múltiplas fações: Na zona controlada pelo general Khalifa Haftar reina o exército nacional líbio e a tribo toubou; no oeste a milícia Farj Lybia, o braço armado do governo de Tripoli constituída pelos tuaregues e o norte é território do Daesh.

Para além de Sarraj nunca ter recebido o apoio do parlamento de Tobrouk, como estava previsto nos acordos de 2015, há agora um novo líder, Khalifa al Ghwei, o antigo chefe do governo que retomou funções e se instalou na sede do governo em Tripoli.

A situação é confusa. Não se sabe quem manda em Tripoli. Em contrapartida, em Toubrouk, Haftar, o antigo general de Kadafi, impõe-se não só no terreno na ofensiva contra Daesh e as tropas de Tripoli, como no plano diplomático.

Mas esta é uma guerra sem fim à vista, num país com uma situação económica desastrosa e com mais de dois milhões de civis em condições humanitárias catastróficas.

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Partindo de uma capital africana para outra do mesmo continente tem sido necessário, várias vezes, escalar outro continente.
Esta é uma questão que preocupa a Organização dos Aeroportos dos Países Africanos, que se encontra reunida em Maputo.
O Presidente do Conselho de Administração dos Aeroportos de Moçambique disse que o ACI África deve, entre outros aspectos, encontrar soluções para que o cidadão não precise entrar noutros continentes para uma deslocação dentro de África.
O Primeiro-Ministro que procedeu a abertura da 25ª Assembleia Anual e Conferência Regional do Conselho Internacional de Aeroportos de África, em Maputo, disse que uma das prioridades dos Aeroportos de Moçambique deve ser a sustentabilidade financeira das suas empresas.
Emanuel Chaves disse ainda que, a agenda 20-63 do Continente Africano indica que o sector deverá melhorar os seus serviços para que até 2063 os serviços aeroportuários respondam as necessidades de 2.500.000 de cidadãos que vão precisar dos serviços dos aeroportos do Continente.

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Foi hoje inaugurada em Pemba a Biblioteca, provincial baptizada pelo nome do 1ª Presidente de Moçambique independente, Samora Machel.
Com mais de 10 mil livros disponíveis, a infraestrutura custou ao estado cerca de 3 milhões de meticais.
A governadora de Cabo Delgado procedeu a inauguração da biblioteca.
A infraestrutura construída junto da praça Samora Machel, tem uma capacidade para albergar 80 leitores.

Apesar da satisfação, os estudantes entrevistado no local, querem mais obras literárias.

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Graça Machel disse hoje, em Maputo, que só com o calar das armas os moçambicanos podem tornar viva a figura de Samora Machel.
Para a viúva de Samora Machel o diálogo deve prevalecer para que não sejam as armas a ganhar corpo.

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O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse hoje em Maputo que o país continua com compromisso de prosseguir com os ideais de Samora Moisés Machel, dos quais se destacam o dever de trabalhar para o bem do povo.
Filipe Nyusi falava hoje no comício alusivo aos 30 anos da morte do 1º presidente de Moçambique independente, ocorrido em Mbuzine.

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