A TVM

eNmGy.jpg

Donald Trump prometeu fazer a América grande outra vez e para isso garantiu, por exemplo, criar 25 milhões de empregos nos próximos dez anos num país com uma taxa de desemprego a rondar apenas os cinco por cento.

Os norte-americanos gostaram tanto que o elegeram, mas quem pode vir beneficiar mais são sobretudo os setores das farmacêuticas, da exploração de combustíveis fósseis e das gigantes tecnológicas ligadas, sobretudo, à internet.

Farmacêuticas
No programa de campanha para as recentes presidenciais dos Estados Unidos, a candidata democrática e então grande favorita à eleição, Hillary Clinton, propunha a criação de uma “súper agência” de regulação de preços em certos medicamentos de terapêuticas de longo prazo e sem concorrência no mercado com o objetivo de proteger os consumidores da inflação no custo deste tipo de fármacos únicos ou de escassas alternativas no mercado.

A derrota de Hillary Clinton foi uma excelente notícia para as farmacêuticas, que poderão continuar a lucrar com este tipo de medicamentos essencial para certos pacientes e que terão de continuar a ser adquiridos apesar do preço a que são vendidos. Os lucros estão, à partida, garantidos. A menos que Donald Trump, entretanto, se reveja na proposta da rival e a adote. Pouco provável.

Tecnológicas
Alguns dos gigantes norte-americanos do setor tecnológico, se não todos, têm transferido as suas operações para outros países vistos como “paraísos fiscais” e com condições para desenvolvimento tecnológico, por exemplo para a Irlanda. O objetivo principal das empresas é evitar a taxa empresarial de 35 por cento.

A proposta eleitoral de Donald Trump de criar uma taxa única de 10 por cento para as empresas que repatriem fortunas pode levar a Google, a Apple ou o Facebook a regressar com os biliões de dólares mantidos além-fronteiras.

Donald Trump pretende também “reconquistar o controlo da Internet” (palavras dele) e isso implicará certamente um investimento nas empresas dedicadas à rede global. É preciso, no entanto, que o Presidente eleito cumpra a promessa.

Matérias-primas
Os Estados Unidos, a par da China, é um dos países mais poluentes do mundo. Barack Obama acaba de ratificar o Acordo de Paris, no qual os norte-americanos se comprometem a reduzir drasticamente a pegada ecológica para tentar parar as alterações climáticas que estão a aquecer os polos. Para Donald Trump, de acordo com o “twit” escrito em 2012 e reforçado em alguns discursos durante a campanha, o “aquecimento global é uma farsa criada pela e em proveito a China para tornar a produção dos EUA não competitiva.”

O triunfo do republicano surge assim como uma ameaça à aposta nas energias renováveis iniciada por Obama e, por outro lado, dá esperança à revitalização do setor da extração de alguns dos mais poluentes combustíveis fósseis como o carvão, o gás e o petróleo. Os mineiros, por exemplo, foram dos que mais festejaram a vitória de Trump. Não é para menos.

Acordo de Paris
O Acordo de Paris foi aceite e assinado entre mais de 190 países em dezembro do ano passado. Tem vindo a ser ratificado por todos e obriga cada um dos signatários a cumprir o acordado no mínimo durante quatro anos (incluído um de pré-aviso para eventual desistência). Barack Obama já o ratificou. Donald Trump prometeu bloqueá-lo. Se não conseguir cumprir — é difícil desistir antes de 2020 —, tudo fará certamente para o boicotar.

O eventual recuo norte-americano na luta ambiental coloca em risco os projetos de energia renovável já em andamento. E coloca também em risco o futuro do planeta.

Automóveis
Os fabricantes de automóveis também ficaram preocupados face à eleição de Trump. Muitos têm fábricas no México, onde o custo do trabalho é mais baixo, mas o desejo reiterado por Trump de proteger a produção interna com o aumento das taxas alfandegárias para os bens importados atinge vários setores, mas o dos automóveis será sem dúvida um dos mais prejudicados.

Ler mais
sexta-feira, 11 novembro 2016 10:05

Sangue na N4: Choque entre carros mata e fere

IMG-20161111-WA0004.jpg

Número não identificado de mortos e feridos foi resultado de um acidente de viação, na estrada nacional número 4, na província de Maputo, próximo à região de Mahoche, junto à báscula.

Até agora dados em nosso poder indicam cheque entre um pesado, que ainda não não é possível adiantar a marca e um Toyota Quantum. O camião estava carregado de tomate. Dos mortos existentes fazem parte os condutores das viaturas.

 

Ler mais

turvioldl.jpg

Uma turista de nacionalidade australiana morre em circunstâncias estranhas na Praia do Tofo, Cidade de Inhambane.

As causas são ainda desconhecidas, mas presume-se que a vítima tenha sido violada sexualmente e abandonada num sanitário público. 

Ler mais

 

lsdiocdd.jpg

A antiga Primeira-Ministra, Luísa Diogo, diz que a celebração do Dia da Cidade do Maputo sem grande pompa é exemplo de racionalização de custos que deve ser adoptado pelas famílias para minimizar o impacto da crise.

Luisa Diogo diz que, as famílias moçambicanas devem identificar produtos alternativos e nalguns casos prescindirem de certos consumos na esperança de que os momentos maus são passageiros. 

Ler mais

cddmpttt.jpg

O Conselho Municipal de Maputo necessita de mais de1 bilião de dólares norte-americanos para pôr em curso o Plano de Desenvolvimento de Saneamento do

meio na urbe a longo prazo.

No contexto do aludido plano, a edilidade está a mobilizar recursos no valor de 100 de milhões de dólares para fazer a intervenção imediata de melhoria de valas de drenagens e saneamento do meio a nível dos bairros críticos. 

Para resolver o problema de Saneamento do meio governo municipal de Maputo precisa de 1 bilião de dólares americanos
Ler mais

Câmbio do Dia

 

Moeda Compra Venda
EUR 68.99

70.36

USD 63.25 64.51
ZAR 3.41 3.47
Fonte: BCI,  02  Novembro2024 

Tempo

01 Novembro de 2024

 

 MAPUTO ceu limpo Máxima: 34ºC
Mínima: 16ºC

Ver de todas províncias

Telefones Úteis