Dhlakama anuncia trégua por tempo indeterminado
O Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, anunciou hoje o prolongamento da trégua no país por tempo indeterminado, enquanto decorrem as negociações com vista ao alcance da paz efectiva.
"A trégua será diferente daquelas que já pude anunciar: estou agora a anunciar a trégua sem prazo", referiu Dhlakama a partir de Gorongosa, numa audioconferência com jornalistas na sede do seu partido na capital do país.
Segundo Afonso Dhlakama, o prolongamento da trégua é resultado de conversas mantidas com o Presidente de República, Filipe Nyusi, de modo a alcançar consensos.
A paz efectiva, após a trégua, está dependente da assinatura de um acordo de paz, acrescentou.
Entretanto, os sinais de uma paz efectiva foram avançados semana passada, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, ao anunciar a retirada das Forças de Defesa e Segurança (FDS) das posições que ocupavam durante o período das hostilidades, em Gorongosa, província de Sofala, no âmbito do cumprimento dos entendimentos com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
“As Forças de Defesa e Segurança já se retiraram das posições de Sal e Mapanga Panga, em Sofala, e na próxima semana (referindo-se a esta) vamos ordenar a retirada da zona de Namadjiwa, antiga base Mazembe para a Renamo”, disse Filipe Nyusi, semana finda, o Chefe do Estado, que se vem envolvendo, pessoalmente, nos esforços da busca da paz.
A ideia, segundo o Chefe do Estado, é criar condições para que o país alcance uma paz efectiva, daí a criação de grupos que estão a discutir a descentralização e os assuntos militares, este último que se ocupa da cessação das hostilidades, desarmamento total da Renamo, reinserção das forças da Renamo na base do que está a ser discutido.
Nyusi anunciou ainda a criação de um grupo de verificação e controlo dos consensos alcançados no diálogo entre o Governo e a Renamo, visando o restabelecimento efectivo da paz no país.
Fonte: Jornal Noticias
Ler maisPresidente da República faz visita surpresa a Escola Francisco Manyanga e decepciona-se
O Presidente da República, Filipe Nyusi efectuou uma visita surpresa esta quarta feira à Escola Secundária Francisco Manyanga e, não gostou do cenário presenciado naquele estabelecimento de ensino secundário geral.
O Chefe de Estado inteirou-se também do funcionamento de algumas instituições do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.
A visita do Chefe de Estado iniciou pelo Instituto de Educação à Distância é uma instituição tutelada pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano vocacionado ao ensino não presencial, sobretudo para a formação de professores.
No prosseguimento da visita, o Chefe de Estado escalou a Escola Secundária Francisco Manyanga, um dos maiores estabelecimentos de ensino Geral que acolhe mais de seis mil alunos da 8ª à 12ª classes.
À chegada a instituição de ensino, o Presidente Nyusi, constatou o cenário de perdas de água que jorra na torneira à entrada no jardim da Escola.
Na caixa destinada à recepção de cartas de reclamações e sugestões, foram encontradas cartas depositadas em 2014/15.
Governo termina estudo de nova gestão das empresas públicas
Ministro das Finanças diz que, o governo está a harmonizar a legislação que governa as empresas públicas para garantir maior controlo interno e eficiência na gestão.
Adriano Maleiane falava esta quarta-feira, no parlamento, durante a sessão de respostas as perguntas dos deputados sobre medidas em curso para a reestruturação das empresas públicas deficitárias.
Agente da PRM esturque 60 mil Meticais a cidadão
Agente da PRM espanca e arranca sessenta mil meticais a um cidadão, na localidade de Chiaquelane, distrito de Chókwè, província de Gaza.
O agente em causa encontra-se detido e vai responder processos disciplinar e criminal.
Governadora de Gaza decepcionada com jovens que abandonaram o cultivo de arroz
Quarenta e dois dos cinquenta jovens abrangidos pelo programa piloto de incubação no Regadio do Baixo Limpopo em Gaza, desistiram de produzir arroz.
Desapontada com o abandono, a governadora de Gaza, Stella da Graça Zeca, disse que os jovens perderam uma grande oportunidade de criar o seu próprio emprego.