Tragédia na China: Ainda 90 pessoas desaparecidas
Ainda não foram encontradas mais de noventa pessoas desaparecidas no deslizamento de terra ocorrido, na província Chinesa de Sichuan.
As autoridades redobram esforços para resgatar pessoas ainda com vida, numa tragédia provoca da pelas fortes chuvas que fazem sentir naquele país asiático.
As operações de resgate na província chinesa de Sichuan, continuam num clima intenso, envolvendo cerca de três mil socorristas para ver se ainda é possível encontrar pessoas com vida.
As autoridades Chinesas procuram salvar mais de noventa pessoas, desaparecidas num deslizamento de terras no sábado último nas montanhas do Condado de Mao, provocado pelas intensas chuvas que se fizeram sentir na região.
As autoridades afirmam que, por causa da magnitude da catástrofe e tendo em conta o relevo da região, não há esperança de encontrar mais sobreviventes.
Ate a noite deste Domingo foi confirmada a morte de vinte e cinco pessoas e resgatados pelo menos três sobreviventes totalizando quinze que saíram da tragédia com vida.
Tete projecta alta produção agrícola de cereais
Em Tete, o Governo projecta cerca de 540 mil toneladas de cereais, como excedentes agrícolas.
A previsão é de produzir 890 mil toneladas, na presente campanha agrícola.
Acidente entre carro e locomotiva fere gravemente 5 pessoas
5 pessoas das quais uma em estado grave foram evacuados ao Hospital Distrital de Magude depois de as viaturas em que se faziam transportar ficou total e parcialmente destruídas em consequência de uma colisão frontal com uma locomotiva dos CFM na ponte sobre o rio Incomati no distrito de Magude, província de Maputo.
Ler maisPneus em segunda mão: Alternativa arriscada para poupar dinheiro
O CHEIRO à borracha já denuncia que se está num posto de venda de pneus. São em segunda mão e muitas vezes as pessoas recorrem a eles convencidas de estarem a poupar dinheiro.
Este é um cenário que se repete em diversas artérias da cidade de Maputo. Em cada esquina, despontam autênticas estações de serviço em miniatura.
Lojas improvisadas em chapas de zinco, grades de ferros soldados, e, nalguns casos, construções em alvenaria fazem a paisagem deste negócio. Nestes estabelecimentos, pneus de várias dimensões e qualidades são amontoados, numa arrumação que atrai automobilistas, ávidos de trocar o “calçado” dos carros.
Maputo amanhecera debaixo de uma neblina espessa. A trajectória inicial da Reportagem do “Notícias” inicia na Av. Acordos de Lusaka, concretamente no bairro da Mafalala. Aqui, os armazéns e garagens se antecipam à azáfama matinal e, ainda cedo, os pneus são colocados nos passeios.
Mas não basta vender pneus, pois estes precisam de ser vulcanizados, recauchutados e/ou remendados, de acordo com o seu estado de conservação.
No entanto, quando o assunto é viajar com segurança, o uso de pneus em segunda mão divide opiniões. Se para uns é mais barato adquirí-los, para outros, é arriscado recorrer a eles.
“Meu patrão comprou os pneus na loja e já duram dois anos” disse Ananias Macuácua, transportador de semicolectivos na rota Praça dos Combatentes/Xinavane. Considera que usar pneus em segunda mão é arriscado. Quando um deles fica danificado, Macuácua prefere recorrer a empréstimo dos companheiros de estrada.
Por sua vez, Mário Magaia, operador na rota Praça dos Combatentes/ Costa do Sol, reconhece os perigos de circular com pneus usados, mas considera-os relativamente baratos. “Mas, por vezes, o barato sai caro porque na nossa actividade, quem recorre pneus usados deve se preparar para substituí-los várias vezes”.
Nos postos de venda de pneus, os preços variam consoante o seu estado de conservação. Alberto Muianga, mais conhecido por “Betinho” vende na Av. Acordos de Lusaka desde 1999 e considera que a má condução pode, em algum momento, consumir os pneumáticos em menos tempo.
No entanto, ele diz aceitar que os clientes troquem os pneus caso tenham problemas. “Pode acontecer que um cliente compre um pneu e o mesmo estoire antes de chegar ao destino. Nós damos uma garantia de duas semanas. Depois deste período recusamo-nos, porque o pneu pode ficar danificado em resultado de acidente”, explicou.
O preço dos pneus em segunda mão começa de 1000 ou 1500 meticais, conforme as dimensões e estado de conservação, podendo ser usados durante dois ou três meses. Os novos partem de 2000 e duram até dois anos.
Porém, reconhece que há gente que procura ludibriar os clientes vendendo-os produto muito degradado. Apontou que na África do Sul existem máquinas para reconstituir os trilhos em pneus desgastados.
A proliferação da venda de pneus usados acompanha o crescimento do parque automóvel. Todavia, o Inverno não satisfaz a Betinho que considera ser uma época de baixa venda.
A queda das vendas é o que mais preocupa a cidadã nigeriana, identificada apenas por Lordshare. Ela trabalha junto à Praça dos Heróis Moçambicanos.
Ela conta que nos seus 11 anos de actividade descobriu que a compra de pneus no estrangeiro (África do Sul, Japão e Alemanha) é cada vez mais onerosa, o que reduz as margens de lucro. “Há dias em que não vendemos nem um pneu”, lamenta e acrescenta que a crise económica veio complicar as contas.
INAE condicionada
VENDER pneus na via pública nem sempre foi tarefa facilitada. Num passado recente, a Polícia municipal desdobrou-se na recolha do produto, por acreditar que o seu uso estava na origem de muitos acidentes de viação.
Com o afrouxamento destas operações, as casas de pneus informais suspiraram e refloresceram.
A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) ainda não inclui a fiscalização da venda de pneus usados. Virgínia Muianga, porta-voz da instituição, explicou que a inspecção dos pneumáticos está condicionada à actualização das especificações, instrumentos e normas que regulam a actividade.
PT fala de campanhas
De sensubilização
NO que diz respeito à segurança rodoviária, tem sido a Polícia de Transito (PT) que, em campanhas de fiscalização, interpela os automobilistas apelando-os a velar pelo estado dos pneus.
Paulo Langa, chefe do Departamento Central de Trânsito no Comando Geral da Polícia, recorda que o condutor é o primeiro agente fiscalizador, que deve verificar as condições mecânicas da sua viatura antes de se fazer à estrada.
Entre as causas de acidentes de viação, que só no ano passado provocaram 1379 mortos, pontificam o excesso de velocidade e estado mecânico dos veículos. As estatísticas da PT fazem pouca descrição dos sinistros originados pelo mau estado dos pneus.
Fonte: Jornal Noticias
Ler maisApós vinte anos de corte diplomático com Moçambique irão volta a fixar embaixada
A República Islâmica do Irão quer restabelecer a Embaixada em Moçambique e relançar os laços de cooperação, em áreas sócio económicas, após mais de vinte anos de encerramento da Embaixada no nosso país.
5 novos embaixadores apresentaram esta sexta - feira as cartas credenciais, ao Presidente da República, Filipe Nyusi.
Trata-se Toshio Ikeda, Embaixador do Japão, Rajab Lukwavi, Alto Comissário da República da Tanzânia, Narjes Dridi, da Tunísia, Mohsen Ghomi, do Irão e Weerawardena Dharmasena Alto comissário do Sri Lanka.
Moçambique e o Japão mantêm, relações de cooperação há vários anos em vários domínios sócio económicos e procura-se elevar para o mais alto nível, através de desenvolvimento de acções que tragam vantagens mútuas.
Os laços históricos que unem Moçambique à Tanzânia são descritas como estando ao mais alto nível.
Oldemiro Balói considera haver desafios para o estabelecimento de cooperação com Irão, Sri Lanka e Tunísia, no domínio político económico e social.
A República Islâmica do Irão já teve uma embaixada em Moçambique e que foi encerrada na década de 1990 e, pretende relançar a cooperação Bi- lateral com Moçambique nas áreas dos recursos Minerais e Energia.
Com o Sri-Lanka e a Tunísia também procura-se estabelecer uma cooperação sólida em áreas potencialmente económicas.
Segundo Oldemiro Balói, Moçambique procura dar expressão à cooperação com maior número de países e estreitar os laços históricos e de amizade entre as nações no mundo.
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