Morreu o sul-africano Ray Phiri
Morreu na madrugada desta 4ª feira, Ray Phiri, um dos veteranos da música sul-africana.
O cantor de Jazz padecia de cancro do pâncreas, segundo informações tornadas públicas na semana passada nas redes sócias, quando um dos amigos tomou a iniciativa de criar uma página na internet para arrecadar cinquenta mil rands, o equivalente a duzentos e dezanove mil e trezentos meticais, para pagar os cuidados médicos do malogrado.
Phiri pertencia ao grupo musical Stimela, já actuou várias vezes em Moçambique. A última aparição do cantor foi a quando da realização do festival AZGO, em Abril passado.
Ray Phiri morre aos setenta anos de idade e deixa 2 filhos.
Morreu escritora Fátima Langa
MORREU na tarde de sábado a escritora moçambicana Fátima Langa, aos 64 anos, vítima de doença.
Uma das mais activas colaboradoras do matutino “Notícias”, a escritora perdeu a vida no dia do seu aniversário natalício.
Fonte familiar disse ao “Notícias” que Fátima Langa, que padecia de diabetes e problemas cardíacos, teria se sentido mal no sábado de manhã. Ela acabou falecendo à tarde, a caminho do hospital.
Fátima langa destacou-se como uma das principais escritoras de literatura infanto-juvenil, tendo publicado “Uma Jibóia no congelador”, seu livro de estreia, “Ndinema vai à escola”, “A gazela, o carneiro e o coelho”, “O rato e o coelho”, “O leão, a mulher e a criança” e “Ndinema e as festas do final de ano”.
Fátima Langa nasceu a 24 de Junho de 1953, na província de Gaza. O seu percurso literário é fortemente influenciado pelas vivências da sua infância, passada maioritariamente na terra natal. Até aos seis anos só falava o Chopi, sua língua materna. Só mais tarde é que aprendeu a expressar-se em português, em Mandlakazi, onde fez os estudos primários.
Desde a tenra idade, cultivou o hábito de contar estórias à volta da fogueira, na sua língua materna. Sem nunca pensar em publicar, quando aprendeu a língua portuguesa, falada e escrita, começou a escrever contos encorajada pela escritora Lília Momplé.
Fátima Langa foi galardoada com a Medalha do Mérito JK, no Brasil, por ocasião do centenário natalício do Presidente Juscelino Kubitschek, falecido em 1976. Em 2014 recebeu também o título de “Personalidade Africana do Ano”, outorgado pelo Centro de Integração Cultural e Empresarial de São Paulo (CICESP).
Membro da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), ela participou em vários eventos literários dentro e fora do país, com destaque para o Brasil.
A escritora, que deixa dois filhos, teve um papel de destaque, divulgando livros infantis e a cultura moçambicana no estrangeiro.
E a maior parte dos seus livros infanto-juvenis tem edições bilingues.
À família enlutada, a Redacção do Jornal Notícias endereça as mais sentidas condolências.
Fonte: Jornal Noticias
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Moçambique pode se inspirar no modelo cultural cubano para desenvolver o sector das inúmeras culturais no país.
Para o efeito, as autoridades da Cultura e Turismo de Moçambique e Cuba estão a avaliar os mecanismos de cooperação e identificar as potencialidades a serem intervencionadas.
Ler mais“Stop pirataria” está a dar resultados palpáveis
Inspecção Nacional das Actividades Económicas em Sofala, lança operação “Stop a Pirataria”.
No primeiro dia da campanha foram apreendidos 5 mil discos contrafeitos na cidade da Beira.
“Stop a Pirataria” é a designação da operação lançada esta 4ª Feira na cidade da Beira. Uma acção contra a produção e venda de discos contrafeitos.
Na sua primeira campanha cinco mil e quarenta e um discos foram apreendidos sendo quatro mil e trezentos e oitenta e quatro videogramas e seiscentos e quinhentos e cinquenta e sete áudios.
O trabalho decorre em coordenação com a Polícia da República de Moçambique, Instituto Nacional de Cinema e Conselho Municipal da Beira com vista a estacar os focos de produção e venda deste material.
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25 Anos de Liberdade de Imprensa em Moçambique (1991-2016): História, percursos e percalços é o título do livro de Tomás Vieira Mário.
Com este livro, cujo lançamento aconteceu no princípio da noite desta 4ª feira, o autor procura celebrar o valor fundamental da democracia: a Liberdade de Expressão.
O livro é na verdade um grande contributo para o debate sobre a comunicação social em Moçambique.
Na sua obra, Tomás Vieira Mário produz uma síntese dos 25 anos de Liberdade de imprensa, problematiza o crime organizado, os aspectos de Liberdade de imprensa que podem colocar em causa não só a liberdade de imprensa mas também a liberdade de expressão.
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