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quarta-feira, 18 setembro 2024 11:20

Música Moçambicana de Luto: Morreu Dilon Djindji

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O icon da música ligeira moçambicana perdeu a vida hoje, no hospital central de Maputo. Dilon morreu na madrugada desta quarta-feira, por volta da 1 hora, vítima de doença.

Aos 97 anos, Dilon vinha lutando com uma doença que recentemente obrigou a um internamento no Hospital Central de Maputo. Manifestando desde cedo gosto pela música, construiu, aos 12 anos, a sua própria guitarra, com apenas três cordas, a partir de uma lata de óleo. Três anos depois, teve a sua primeira guitarra e com ela começou a tocar em casamentos e em festas particulares.Nessa altura, tocava os populares estilos musicais zukuta e mágica. Em 1945, após a conclusão dos estudos secundários, frequentou um curso de estudos bíblicos da missão suíça, no Seminário Ricalta, uma instituição ecuménica dos arredores de Maputo. Em 1947, tendo concluído aquele curso, foi exercer as funções de pastor na ilha Mariana (atual ilha Josina Machel, província de Maputo). Nessa ilha, iniciou-se nos recentes ritmos da marrabenta, um estilo musical urbano típico do sul de Moçambique. O seu espírito e energia contribuíram para popularizar esse novo estilo musical. Em 1950, para ganhar algum dinheiro, foi trabalhar como mineiro para a África do Sul e, em 1954, regressando a Moçambique, foi trabalhador numa cooperativa agrícola.

Em 1960, criou o seu próprio grupo de música, Estrela de Marracuene, em 1964, atuou pela primeira vez na rádio, na estação Voz Africana, e gravou o seu primeiro álbum, Xiguindlana, em 1973, através da casa discográfica Produções 1001, na qual trabalhou como coordenador de produção. Em 1994, ganhou o N’goma-Moçambique, um concurso da Rádio Moçambique, na categoria de canção mais popular, com a música Juro Palavra d’Honra, Sinceramente Vou Morrer Assim, através da qual exprime as dificuldades em viver em Moçambique. A partir de 2001, lançou a sua carreira, a nível internacional, como membro do grupo Mabulu. Naquele ano, atuou pela primeira vez fora de Moçambique e demonstrou, na altura, apesar dos seus 74 anos, uma inesgotável energia e uma grande agilidade para a dança. Em 2002, gravou o seu primeiro trabalho internacional, a solo, num cd intitulado Dilon, no qual a marrabenta é apresentada de forma mais acústica e minimalista.

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As livrarias nacionais contam, a partir desta quinta-feira, com mais uma obra literária, intitulada “Teatro de Marionetes: Ou ensaio sobre mecânica descritiva da desertificação dos homens”. O livro é de autoria de Jofredino Faife e foi lançado na Cidade de Maputo.

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Quatro académicos moçambicanos dizem que o fracasso na implementação da tabela salarial única, vulgo TSU, deixou sequelas no país e remete à reflexão sobre a soberania nacional, na administração função pública.A constatação foi divulgada esta terça-feira, em Maputo, por ocasião do lançamento do livro sobre a introdução da reforma salarial no país.

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“Ética Ministerial” é a primeira obra literária de Jonas Quembo líder religioso na Beira. Quembo faz abordagens de temáticas relacionadas com o saber estar e ser na missão de pregar a palavra de Deus.

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Horizontes Partilhados e Múltiplos Olhares é o título da exposição colectiva patente na Fundação Fernando Leite Couto, na cidade de Maputo. Os seis artistas da década oitenta unem-se para retratar através das cores, as vivências da sociedade moçambicana.

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