Fogo em Mocuba devora 300 bancas do mercado da Massanica
Na Zambézia, incêndio de largas proporções devora cerca de 300 barracas no Mercado Massanica, na Cidade de Mocuba.
O fogo destruiu cabos de transporte de energia eléctrica, deixando parte da Cidade de Mocuba às escuras.
Ler maisPopulação da Ilha de Moçambique queixa-se de cobranças ilícitas na maternidade
Munícipes da Ilha de Moçambique, denunciam maus tratos e cobranças ilícitas nas maternidades locais.
As queixas foram apresentadas durante uma auscultação público com o objectivo de aproximar os cidadãos à edilidade.
Ler maisTroço Mocuba - Lugela transitável
Obras de reabilitação e asfaltagem da estrada Mocuba-Lugela, província da Zambézia, já estão na fase conclusiva.
Trata-se de um troço de 59 quilómetros. O delegado da Administração Nacional de Estradas da Zambézia, Daniel dos Santos, disse que os primeiros 20 quilómetros serão asfaltados até ao 1o semestre de 2017.
Ler maisDescobrimento de ouro cria conflitos em Cabo Delgado
A recente descoberta de minas de ouro e outros recursos naturais, estão a criar conflitos entre furtivos e as famílias camponesas do distrito de Namuno em Cabo Delgado.
Para reverter o cenário, 9 comunidades dos postos administrativos de Hukula, Meloco e Namuno-sede vão ser capacitadas em matéria de lei de terra, vigente no país.
Ler maisQuem ganha e quem perde nos negócios com Trump a presidente
Donald Trump prometeu fazer a América grande outra vez e para isso garantiu, por exemplo, criar 25 milhões de empregos nos próximos dez anos num país com uma taxa de desemprego a rondar apenas os cinco por cento.
Os norte-americanos gostaram tanto que o elegeram, mas quem pode vir beneficiar mais são sobretudo os setores das farmacêuticas, da exploração de combustíveis fósseis e das gigantes tecnológicas ligadas, sobretudo, à internet.
Farmacêuticas
No programa de campanha para as recentes presidenciais dos Estados Unidos, a candidata democrática e então grande favorita à eleição, Hillary Clinton, propunha a criação de uma “súper agência” de regulação de preços em certos medicamentos de terapêuticas de longo prazo e sem concorrência no mercado com o objetivo de proteger os consumidores da inflação no custo deste tipo de fármacos únicos ou de escassas alternativas no mercado.
A derrota de Hillary Clinton foi uma excelente notícia para as farmacêuticas, que poderão continuar a lucrar com este tipo de medicamentos essencial para certos pacientes e que terão de continuar a ser adquiridos apesar do preço a que são vendidos. Os lucros estão, à partida, garantidos. A menos que Donald Trump, entretanto, se reveja na proposta da rival e a adote. Pouco provável.
Tecnológicas
Alguns dos gigantes norte-americanos do setor tecnológico, se não todos, têm transferido as suas operações para outros países vistos como “paraísos fiscais” e com condições para desenvolvimento tecnológico, por exemplo para a Irlanda. O objetivo principal das empresas é evitar a taxa empresarial de 35 por cento.
A proposta eleitoral de Donald Trump de criar uma taxa única de 10 por cento para as empresas que repatriem fortunas pode levar a Google, a Apple ou o Facebook a regressar com os biliões de dólares mantidos além-fronteiras.
Donald Trump pretende também “reconquistar o controlo da Internet” (palavras dele) e isso implicará certamente um investimento nas empresas dedicadas à rede global. É preciso, no entanto, que o Presidente eleito cumpra a promessa.
Matérias-primas
Os Estados Unidos, a par da China, é um dos países mais poluentes do mundo. Barack Obama acaba de ratificar o Acordo de Paris, no qual os norte-americanos se comprometem a reduzir drasticamente a pegada ecológica para tentar parar as alterações climáticas que estão a aquecer os polos. Para Donald Trump, de acordo com o “twit” escrito em 2012 e reforçado em alguns discursos durante a campanha, o “aquecimento global é uma farsa criada pela e em proveito a China para tornar a produção dos EUA não competitiva.”
O triunfo do republicano surge assim como uma ameaça à aposta nas energias renováveis iniciada por Obama e, por outro lado, dá esperança à revitalização do setor da extração de alguns dos mais poluentes combustíveis fósseis como o carvão, o gás e o petróleo. Os mineiros, por exemplo, foram dos que mais festejaram a vitória de Trump. Não é para menos.
Acordo de Paris
O Acordo de Paris foi aceite e assinado entre mais de 190 países em dezembro do ano passado. Tem vindo a ser ratificado por todos e obriga cada um dos signatários a cumprir o acordado no mínimo durante quatro anos (incluído um de pré-aviso para eventual desistência). Barack Obama já o ratificou. Donald Trump prometeu bloqueá-lo. Se não conseguir cumprir — é difícil desistir antes de 2020 —, tudo fará certamente para o boicotar.
O eventual recuo norte-americano na luta ambiental coloca em risco os projetos de energia renovável já em andamento. E coloca também em risco o futuro do planeta.
Automóveis
Os fabricantes de automóveis também ficaram preocupados face à eleição de Trump. Muitos têm fábricas no México, onde o custo do trabalho é mais baixo, mas o desejo reiterado por Trump de proteger a produção interna com o aumento das taxas alfandegárias para os bens importados atinge vários setores, mas o dos automóveis será sem dúvida um dos mais prejudicados.