Presidente lança amanha o projecto “Sustenta”que vai beneficiar 125 famílias rurais
Mais de 16 mil milhões de meticais é o valor a ser investido no projecto sustenta, virado na Gestão Integrada da Agricultura e dos Recursos Naturais.
Trata-se de uma iniciativa governamental a ser implementada nos próximos 5 anos.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, vai dirigir, esta sexta-feira, em Nampula, a cerimónia do lançamento do ambicioso projecto que vai beneficiar mais de 125 mil famílias rurais em todo o país.
O projecto financiado pelo Banco Mundial e abrange 10 distritos das províncias de Nampula e da Zambézia.
Os agricultores e provedores de insumos de produção de comida, em Ribaue, aguardam com enorme expectativa o lançamento do Projecto ``Sustenta”.
Ciclone desabriga 120 crianças em Inhambane
Cerca de 120 crianças ficaram desabrigadas na sequência do desabamento dos tetos de 16 casas na “Aldeia SOS” em Inhambane.
A fúria do DINEO derrubou infra-estruturas públicas e tirou teto de inúmeras salas de aula.
CPLP debate pela primeira vez Direitos Humanos e Direitos de Particulares em Maputo
Decorre até amanha, Sábado, em Maputo, o primeiro Seminário Internacional da Rede de Provedores de Justiça e Comissões Nacionais de Direitos Humanos da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa.
O evento visa a partilha de experiências na promoção de matérias ligadas aos direitos humanos e boa governação.
Governo Central está a monitorar o decurso do ciclone Dineo
Presidente da República diz que o governo está a acompanhar com atenção a evolução do ciclone DINEO que está a afectar a região Sul de Moçambique.
Filipe afirma ainda que, tudo está a ser feito para responder com rapidez os efeitos deste fenómeno natural.
Egípcios "asfixiados" numa crise económica profunda
O Egito do pós Primavera Árabe vive cada vez com maiores dificuldades. As recentes medidas tomadas pelo presidente Al Sissi para tentar o reequilíbrio macro-económico estão a afundar diariamente a economia. A crise profunda que o país atravessa levou o presidente a fazer mudanças no governo. O parlamento aprovou na terça-feira o nome dos novos ministros que deverão aplicar a austeridade.
A crise ilustra-se nomeadamente por uma inflação galopante. Em setembro de 2016 atingia os 13%, em dezembro, 24% e no princípio deste ano chegou aos 30%
Em paralelo com a inflação, a libra egípcia está em forte queda nos mercados internacionais: Desde outubro de 2016, a moeda perdeu metade do valor, de 8,83 libras por dólar em novembro de 2016 passou para 16 libras por dólar em janeiro de 2017. Esta situação deve-se, em grande medida, ao plano de reformas económicas impostas ao país pelo Fundo Monetário Internacional (FMI.)
Os produtos de primeira necessidade como o arroz, a farinha, o café e o açúcar – na maioria importados – viram os preços subir 80% em apenas alguns meses. Todos os outros produtos sofreram uma subida da ordem dos 40%.
E o Egito importa cada vez mais produtos essenciais. No biénio 2016-2017 o consumo de trigo ronda os 20 mil milhões de toneladas. O país importa quase 12 milhões, bem mais de metade.
As famílias, completamente esmagadas pela subida dos preços viram-se, cada vez mais, para os produtos manufaturados localmente. Mas, mesmo assim, a situação é difícil como refere um comerciante, Emad Maher: “Não há um cliente que não se queixe. Coisas que costumavam custar 1 libra agora custam 5, e o que quer que custasse 5, agora custa 10 libras. Alguns preços são exagerados, mas não sei porquê. Há uma razão para que o governo deixe isto acontecer. Qual é a razão, não sabemos”.
A razão é que o FMI acordou um empréstimo de 12 mil milhões de dólares ao Egito em troca de medidas drásticas de austeridade para estabilizar os indicadores macro-económicos. A situação para os egípcios tem tendência a piorar com a segunda vaga de restrições orçamentais já prevista. Em preparação está o aumento do IVA e o fim das subvenções do Estado aos produtos de grande consumo.
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