Cerca de cento e trinta mil pessoas estão afectadas, em todo o país, pelas Calamidades Naturais, caracterizadas por chuvas intensas, que já causaram inundações urbanas, destruição de várias infra-estruturas, sociais e económicas.
O Conselho de Ministros debruçou-se, sobre a situação, esta terça-feira, numa sessão em que recebeu informação sobre a tragédia de Hulene, tendo recomendado o Município de Maputo para agilizar a transferência das populações ao redor, bem como o processo do encerramento da lixeira.
Face a situação estacionária da barragem dos Pequenos Libombos, o Governo está a accionar medidas alternativas, para assegurar o abastecimento de água às cidades de Maputo, Matola e Vila de Boane.
Ainda na quinta sessão ordinária, o executivo aprovou o decreto que cria o Instituto Nacional de Desenvolvimento e Gestão de Infra-estruturas Pesqueiras, INFRAPESCA.
Aprovou ainda, o decreto que cria o Instituto Nacional de Apoio aos Refugiados, subordinado ao Ministério do Interior, o decreto que aprova o Regulamento de Bolsas de Estudo, para funcionários do Estado.

Electricidade de Moçambique prevê para Agosto próximo, o arranque de produção de energia eléctrica, a partir do gás natural, através da Central Termoeléctrica de Maputo.
A empresa vai fazer o teste de equipamento em Março que vem.

A empresa Encil Construções e Obras abandona a construção de treze casas do Fundo de fomento de habitação na cidade de Inhambane.
O projecto está paralisado desde 2015,mas o empreiteiro recebeu cerca quatro milhões de meticais correspondentes a vinte por cento da empreitada.

As cidades de Maputo, Matola e Beira poderão registar inundações nos próximos sete dias com a previsão de ocorrência de chuvas moderadas a fortes com a precipitação acumulada entre cem à trezentos milímetros.
Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades este cenário poderá contribuir para precariedade das actuais condições de famílias que vivem em zonas de risco.

Moradores do bairro dos Pescadores, na cidade de Maputo, colocaram barricadas na manhã desta quarta-feira na estrada Circular de Maputo para chamar atenção das autoridades sobre as águas das chuvas que inundaram as suas residências.
Os grevistas defendem que se nada for feito para responder aos seus anseios, vão continuar a bloquear a via para impossibilitar a circulação de viaturas.
Estas longas filas de viaturas caracterizam o ambiente vivido por volta das seis horas desta quinta-feira.
A calma só se fez sentir depois que a polícia se fiz ao local para controlar a situação e solução para o trânsito voltar a fluir normalmente.
Em causa está o suposto sistema de drenagem construído no âmbito da edificação do Projecto Jovem, que segundo defendem, escoa água dos prédios até as residências dos moradores do bairro dos pescadores.
As residências estão submersas e os moradores dormem em locais alternativos….Alguns improvisam blocos e outros descansam nas mesas.