Presidente da República, Filipe Nyusi, afirma-se chocado pelo assassinato de Mahamudo Amurane, edil da cidade de Nampula.
Num comunicado emitido pela presidência da República, Nyusi sublinha:
“Trata-se de um acto hediondo e vigorosamente condenável em todos os sentidos, independentemente das suas motivações, sobretudo por ocorrer no dia em que exaltamos a paz, reconciliação e concórdia no seio da família moçambicana. É um crime vil que contraria os esforços e o apelo que fazemos a todos os nossos compatriotas no sentido de cada um fazer a sua parte para preservar esta paz que constitui o património sagrado de todos os moçambicanos.
Enquanto lamentámos e condenamos, veementemente, este episódio brutal e irracional, exortamos às nossas forças da lei e ordem para tudo fazer com vista a que se esclareça o mais rápido possível, a situação em que ocorreu o crime para que os seus prevaricadores sejam identificados, neutralizados, levados à barra da justiça e, exemplarmente, punidos.”

Morte de Mahamudo Amurane, edil de Nampula, cria agitação e manifestações em alguns pontos da cidade de Nampula.
Esta quinta-feira fica também marcado pelo encerramento do edifício-sede do Conselho Municipal ao atendimento público, para dar lugar a ao acto da assinatura do livro de condolências.

Partidos Políticos com assento na Assembleia Municipal de Nampula repudiam aquilo a que consideram forma bárbara como o Edil Mahamudo Amurane foi morto.
As bancadas dos três partidos na Assembleia Municipal exigem a Justiça e apelam a PRM a encontrar os assassinos de modo a leva-los ao tribunal.

Organizações da comunidade islâmica de Moçambique, na Província de Cabo Delgado, distanciam-se dos desmandos ocorridos na madrugada desta Quinta-feira, no distrito de Mocimboa da Praia.
Reagindo em alusão aos ataques, o porta-voz exigiu ao Governo para que faça valer a lei.

Confissões religiosas clamam pela paz efectiva e união de todos os moçambicanos. Durante o culto ecuménico alusivo a celebração dos vinte e cinco anos da assinatura do acordo de Roma, os líderes religiosos apelaram ao povo moçambicano a lutar pela preservação da paz no país.