A candidata presidencial independente e ex-primeira-dama do México Margarita Zavala anunciou hoje o abandono da corrida às eleições marcadas para 1 de julho.

Zavala afastara-se do partido de que foi durante muito tempo militante, o conservador Ação Nacional, e reuniu os requisitos para uma candidatura independente, mas as sondagens atribuíam-lhe intenções de voto de apenas um algarismo, muito atrás dos três principais candidatos.

A candidata desistente, mulher de Felipe Calderón, que foi Presidente entre 2006 e 2012, anunciou o abandono da corrida presidencial num programa gravado para transmissão hoje à noite, mas não expressou apoio a qualquer dos outros candidatos ao cargo.

"Vou retirar a minha candidatura de acordo com o princípio da honestidade política e um sentido de congruência, mas também para libertar as pessoas que tão generosamente me apoiaram, para que possam tomar a decisão que precisam de tomar nesta difícil corrida", declarou Margarita Zavala na entrevista gravada à estação Televisa.

O instituto eleitoral do país já tinha começado a imprimir o material de voto para o escrutínio de 01 de julho, pelo que o nome de Zavala deverá manter-se no boletim.

Margarita Zavala afastou-se do Ação Nacional em parte porque o partido formou uma aliança direita-esquerda com o Partido da Revolução Democrática para apoiar o candidato da coligação, Ricardo Anaya.

Anaya, que as sondagens posicionam em segundo lugar nas intenções de voto, andava a 'cortejar' os apoiantes de Zavala e após o anúncio dela ter sido conhecido, descreveu-a na sua conta da rede social Twitter como "uma mulher corajosa, com princípios".

"Os seus contributos para o país, e para esta corrida em particular, foram muito valiosos. Todo o meu reconhecimento para ela e a sua equipa", escreveu Anaya.

Contudo, divergências entre Zavala e Anaya fazem duvidar de que todos, ou mesmo a maioria dos apoiantes da candidata independente, transfiram os seus votos para Anaya.

Quatro candidatos continuam agora na corrida, e as sondagens indicam que o candidato de esquerda Andrés Manuel Lopez ocupa a dianteira, com uma margem confortável.

O Conselho de Ministros, que na terça-feira deliberou sobre o balanço de monitoria da campanha agrária e pesqueira 2017 e 2018, refere que os níveis de produção neste período são encorajadores.
Dados avançados nesta terça-feira indicam que o país produziu seis milhões e seiscentos e oitenta e sete mil e trezentos e oitenta e uma toneladas de milho.
Cento e vinte e três e quatrocentas e doze toneladas de frango.
Dois milhões e dezassete mil e cinquenta e três toneladas de pescado.
Cento e trinta e seis e oitocentas e oitenta e sete toneladas de castanha de caju comercializadas.
Num outro desenvolvimento, a décima quinta sessão do Conselho de Ministros aprovou o decreto que define as taxas de novos serviços a serem prestados pelo INATER.

A Agência Francesa de Desenvolvimento e o BCI assinaram esta quarta-feira um acordo, para cobrir o risco de financiamentos de crédito, a serem concedidos a linha de Mulheres e jovem empreendedores, bem como permitir maior acesso ao crédito as PME no país. A Agência Francesa de Desenvolvimento já disponibilizou 111 milhões de dólares norte-americanos nos últimos nove anos, para apoiar a inclusão financeira das pequenas e Médias Empresas em Moçambique.

Primeiro-Ministro considera que a aposta nos sectores da agricultura, turismo, energia e infra-estrutura está a surtir efeitos desejados, garantindo a recuperação da economia do país. Respondendo as perguntas dos deputados da Assembleia da República sobre o elevado custo de vida, Carlos Agostinho do Rosário destacou projectos que estão a criar empregos e a gerar renda para as famílias moçambicanas.

Duzentos novos autocarros foram hoje alocados a seis cooperativas de transporte urbano que operam nas cidades de Maputo, Matola, Boane e vila de Marracuene. A cerimónia de entrega dos autocarros foi dirigida pelo chefe do Estado Filipe Nyusi. Os operadores de transporte de passageiros dizem que é a maior intervenção de sempre, à problemática do transporte urbano na região do grande Maputo e nas vilas de Boane e Marracuene. O Chefe de estudo diz ser cumprimento de uma das promessas feitas durante a tomada de posse como Presidente da República. Os autocarros sao modernos, equipados de tecnologia de monitoramento de entrada e saída de passageiros, controlo de álcool para motoristas e cobranças automáticas. O governo moçambicano e parceiros investiram cerca de 3.6 mil milhões de meticais para aquisição dos autocarros.