Compartimentos do Museu da Ilha de Moçambique destruídos pelo ciclone tropical Gombe vão ser reabilitados. Para o efeito, a Cooperação Portuguesa disponibilizou vinte milhões e setecentos mil Meticais.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal nega o envolvimento dos técnicos do sector em quadrilhas de furtos de bens na cidade da Maxixe, em Inhambane. O pronunciamento surge em reacção ao áudio que circula nas redes sociais, no qual um cidadão surpreendido na posse de bens roubados diz que os mandantes do crime são agentes do SERNIC.

Médicos oftalmologistas moçambicanos, em parceria com uma missão espanhola, preparam-se para uma cirurgia delicada de um tumor ocular em criança de dez anos de idade no Hospital Central da Beira. Cipriano Fernando faz parte da lista de quarenta pacientes com diversos problemas de vista a serem operados nos próximos dez dias, no âmbito da campanha de cirurgias ocloplásticas.

A vida voltou à normalidade na zona de Inharrímuè, no Bairro de Mungassa, na Beira, em Sofala. Depois do ciclone Freddy, a zona tinha sido abandonada devido às inundações. Na Zambézia, onde o ciclone Freddy entrou na máxima força a 11 de Março, fustigando a Cidade de Quelimane, bem como os distritos de Nicoadala, Namacurra e Mocuba, o temporal foi devastador. Só em Quelimane, a calamidade matou 21 pessoas e desalojou acima de quatrocentas famílias. Cerca de dois meses depois, a TVM voltou ao Bairro Icídua, um dos mais afectados pelo ciclone afectado e que até agora as marcas continuam indeléveis. Mais a Sul, 49 famílias foram reassentadas em definitivo no Bairro Filipe Samuel Magaia, no Distrito de Boane, epicentro das recentes inundações na Província de Maputo. Além de perder as suas casas, as 49 famílias ficaram sem nenhuma fonte de sobrevivência, o que as deixou numa situação precária.

Munícipes da cidade de Maputo estão agastados com o cenário de imundice e desconforto que caracteriza alguns pontos usados como refúgio para a satisfação de necessidades biológicas. Passeios, contentores, até mesmo os muros das escolas são usados para o efeito. A mesma realidade predomina em Nampula, onde sanitários públicos são raros – o Mercado Waresta, um dos mais movimentados da Cidade em com apenas um sanitário, é o exemplo mais eloquente do estado precário do saneamento. Já a Cidade de Tete, com um total de vinte e um sanitários à disposição do público, o cenário tende a ser encorajador: o Conselho Municipal pretende aumentar este tipo de infra-estruturas.