As províncias de Gaza, Maputo, Sofala e Manica e ainda a cidade capital do país lideram as estatísticas das infecções pelo HIV/SIDA.
Esta é a constatação do Gabinete Parlamentar de Prevenção e Combate ao SIDA, que hoje apresentou a situação da doença e os esforços do Governo e parceiros no controlo do HIV/SIDA.

Na sessão desta quinta-feira, os deputados iniciaram os trabalhos aprovando na especialidade e em definitivo a proposta de lei que estabelece Mapai como sede do distrito do mesmo nome, as localidades de Nkhondjuene e Nuvunguene como centros do poder distrital de Chongoene e Limpopo, respectivamente.
Depois seguiu-se a apresentação e debate do informe do gabinete parlamentar que lida com a questão do HIV/SIDA, o qual apresentou um quadro preocupante da propagação do vírus que em Gaza afecta mais de 25 por cento da população contra a média nacional de seroprevalênca de 11.5 por cento dos habitantes.

A AR está preocupada com o fracasso das famílias na moralização dos seus membros, o ambiente escolar pouco conducente à adopção de bom comportamento, programas televisivos que estimulam a sexualidade precoce, praticas socioculturais que aumentam o risco de infecções.
Os deputados estão ainda preocupados com a exiguidade de fundos para a prevenção e combate ao SIDA.

Os parlamentares arrolam como desafios o aprimoramento dos instrumentos orientadores da acção do governo na luta contra o HIV-SIDA e a extensão dos serviços de prevenção e combate a esta doença até as localidades.

O Presidente da Republica, Filipe Nyusi diz que os profissionais de saúde não devem procurar saber dos doentes, a religião, filiação política e outras diferenças sociais, mas trata-los incondicionalmente.
Nyusi falava hoje, em Maputo, na IX cerimónia de graduação de duzentos formandos do Instituto Superior de Saúde, ISCISA.

Mais de 5 milhões de pessoas morrem anualmente no mundo devido ao consumo do tabaco. Em Moçambique o Ministério da Saúde disponibiliza serviços de psiquiatria nas unidades sanitárias para atender a casos de fumadores desejosos de abandonar o vício.
É um produto legalmente consumido mas é nocivo à saúde.

A malaria está longe de ser erradicada em Moçambique porque não há um uso consistente e correcto das intervenções visando controlar a doença. Segundo o Director Nacional de Saúde Publica, Francisco Mbofana esta é a visão dos quadros do ministério da saúde que desde hoje se juntam em Maputo para reverem o actual Plano Estratégico de combate a malária.

Autoridades de Saúde apontam uma redução de casos de diarreias ao nível do distrito da Beira em Sofala. Durante o mês de Janeiro do ano em curso foram registados vinte e quatro casos da doença contra cinquenta e seis deigual periodo do ano transacto.
Para as autoridades de saúde ao nível do distrito da Beira, a redução destes casosesta associada ao trabalho de sensibilização levado a cabo ao nas comunidades.