General na reserva, Francisco Mataruca, considera que as instituições do Estado passaram a ser local, por excelência, para acomodar funcionários que pouco produzem para o país. O General das Forças Armadas acrescenta que, o cenário acontece com a cumplicidade de dirigentes das instituições devido a falta de autoridade que resulta da inexistência de autoconfiança profissional. Francisco Mataruca descreveu a percepção que tem do funcionamento do aparelho do Estado, ou das empresas por este participado. Para o general, no contexto da crise económica que o país atravessa, as instituições ligadas ao Estado devem a qualquer custo rentabilizar os recursos que dispõe, em particular o humano. Facto que, na maioria das vezes não acontece. Até porquê, Mataruca acrescenta que, o Estado está a ser o local que tende a acomodar funcionários que não produzem na proporção das expectativas. Mataruca recordava assim Samora Machel. O General na Reserva realçou o percurso sinuoso em que o país atravessou desde o período da independência nacional, época em que Samora Machel conduziu os destinos do país, até ao actual momento. E para o Estado moçambicano, uma vez conquistada a terra e libertados os homens há que manter a soberania nacional. Era um dos maiores ideais de Machel e que até hoje, mesmo perante as adversidades económicas deve ser mantida. Para a Frelimo a Unidade Nacional está sempre presente na vida política do partido e do país. A mensagem era dirigida aos funcionários do Ministério do Trabalho, emprego e segurança Social, bem como para os estudantes do INEFP, centro de formação tutelada pelo órgão. [iframe width=”880″ height=”395″ src=”https://www.youtube.com/embed/0WgdqPfLeHM” frameborder=”0″ allowfullscreen ]