Futebol

O Presidente da Liga Moçambicana de Futebol, Ananias Couana, garante que, apenas, os clubes licenciados pela Federação Moçambicana de Futebol vão participar no Moçambola 2020. Ainda assim, o líder do organismo que gere o principal campeonato do futebol de Moçambique diz acreditar que os seus associados irão cumprir com os requisitos emanados pela FMF. O programa Pro-licenciamento de clubes foi desenvolvido em conjunto entre clubes, Liga Moçambicana de Futebol e Federação Moçambicana de Futebol. Foi a forma encontrada para ajustar as exigências de licenciamento, impostas pela FIFA e CAF, à realidade de Moçambique. A ser desenvolvido de forma gradual, o programa terá a duração de quatro anos.O Presidente da LMF, Ananias Couana acredita que, nesta primeira fase, todos os clubes do Moçambola terão condições para cumprirem com as exigências do processo“O Pro-licenciamento resulta de um acordo entre três partes… Federação Moçambicana de Futebol, Liga Moçambicana de Futebol e Clubes. A sua implementação será feita em quatro anos, de forma gradual. Acredito que todos os clubes que estão no Moçambola têm condições para cumprir com os requisitos exigidos para o primeiro ano, disse Ananias Couana.Couana está confiante no sucesso da operação, mas garante que o clube que não cumprir com os requisitos do pro-licenciamento não vai disputar o Mocambola. “Obviamente que, se algum clube não conseguir reunir os requisitos para garantir o seu licenciamento, não vai participar do Moçambola. Mas, como disse, tenho quase 99.9% de certeza que todos os clubes conseguirão cumprir com os requisitos de licenciamento”.E caso tal aconteça, o Presidente da LMF garante que organismo que dirige vai procurar formas de substituir os clubes que não tiverem cumprido com os requisitos.“Vamos discutir com a Federação Moçambicana de Futebol uma saída para esta situação, caso se venha a verificar, sublinhou Ananias Couana.Até ao momento, apenas 3 clubes cumpriram os requisitos de licenciamento, nomeadamente, Liga Desportivo de Maputo, Associação Black Bulls e Ferroviário da Beira.

Há barulho em volta dos critérios da partilha dos Um Milhão de Dólares norte-americanos disponibilizados pela FIFA, à Federação Moçambicana Futebol, para financiar os clubes, em tempos de pandemia.Os clubes inscritos no Moçambola e provincial discordam dos critérios exigidos para ter acesso ao valor, e o uso de trinta, oito milhões e quinhentos mil meticais para pagar as dívidas da FMF. Os clubes do Moçambola e do Provincial estiveram de mãos dadas para discordar dos critérios a serem usados pela FMF para partilhar os fundos. Os clubes da primeira e segunda divisão reuniram, esta semana, num encontro público para manifestar o descontentamento quanto à gerência do valor da FIFA & COVID-19.

AS equipas moçambicanas que têm compromissos internacionais este ano, nomeadamente o Costa do Sol (campeão nacional), União Desportiva do Songo (vencedor da Taça de Moçambique),que vão às Afrotaças, e o Ferroviário de Maputo,em basquetebol sénior masculina (que irá participar na Liga Africana de Basquetebol-BAL),estão autorizadas a iniciarem com os treinos, apesar de as modalidades colectivas no geral só poderem arrancar a 1 de Outubro, por conta das restrições impostas pelo estado de emergência.

Itália foi o berço da pandemia do novo coronavírus, sendo o segundo país do Velho Continente, até ao momento, com mais vítimas mortais devido a esta doença. Todavia, este não se torna motivo impeditivo para que o circuito WTA tenho escolhido a cidade de Palermo, na Sicília, para abraçar o primeiro torneio de ténis feminino. O que mais surpreende é a organização apostar em jogos com público presente nas bancadas. Apesar de não estar contemplada a lotação máxima do recinto para os respetivos encontros, a verdade é que cada partida terá em média 500 espetadores. O torneio tem início marcado para 3 de agosto e irá acolher 32 tenistas profissionais.

O Amora Futebol Clube conta, na sua estrutura com quatro atletas moçambicanos, nas equipas principais de seniores e juniores. A colectividade, cujos acionistas são dois empresários moçambicanos, é vista com plataforma para o lançamento de atletas nascidos no país, no futebol europeu.

O EMPATE a dois golos entre o Ferroviário e Liga Desportiva, na tarde de ontem, no Estádio da Machava, permitiu ao Desportivo assumir a liderança isolada da Série “B” do Campeonato de Futebol da Cidade de Maputo, que está na segunda jornada.

AS equipas que tomarão parte do Campeonato Provincial de Futebol da Cidade de Maputo com início próximo sábado, 8 de Fevereiro, tendo vindo a intensificar a preparação, tendo em vista a competição à porta. Jogos de controlo têm sido a “arma” encontrada pelas formações da capital para testarem-se. O Matchedje, um dos primeiros clubes da capital a abrir “oficinas” empatou com a ENH de Vilankulo a uma bola na quarta-feira. Ontem, no Tchumune, a Associação Black Bulls recebeu o Desportivo, com a partida a terminar empatada a uma bola. Ainda ontem, a Liga Desportiva empatou a duas bolas com a ENH, equipa de Inhambane que está em estágio pré-competitivo em Maputo. Dois dias antes, os “muçulmanos” haviam-se testado com as Águias Especiais, numa partida que terminou com a vitória da equipa da Matola “C”, por 3-1. A Liga apresenta-se na quarta-feira, estando ainda à procura de adversário o jogo de exibição. Outra equipa que tem estado muito activa é o Ferroviário. Os “locomotivas” já fizeram três jogos de controlo nesta pré-época, tendo somado igual número de vitórias. No primeiro embate bateram o Nacional, por 5-1, no segundo a vítima foi Vulcano (6-0) e a terceira foram as Águias Especiais (5-0). Hoje, o Ferroviário bate-se com ENH na Machava, partida marcada para as 08:00 horas. Outra equipa de Maputo já com alguma rodagem é o Costa do Sol. Os “canarinhos” cumpriram estágio de 10 dias na África do Sul tendo feito três jogos. No primeiro perderam com Mbombela United (1-2), no segundo venceram o Mbombela City (4-1) e no último golearam o East High Academy (6-1). Antes da viagem a Mpumalanga, o Costa do Sol havia feito um jogo em Maputo. Neste momento os “canarinhos’ estão empenhados na preparação da Supertaça com UD Songo, em partida marcada para segunda-feira na Machava. Ontem a equipa de Horácio Gonçalves fez trabalhos de ginásio. O Maxaquene é outra equipa que é esperada no “Provincial”, mas só abriu “oficinas” esta semana, pelo que ainda não teve jogos de controlo.

As formações dos bairros da Mafalala e George Dimitrov disputam, esta tarde (15:30 horas), no campo municipal do bairro do Aeroporto, na cidade de Maputo, a final da 32ª edição do Torneio de Futebol Infanto-Juvenil, vulgo Bebec. Uma hora antes terá lugar a final feminina entre a campeã em título Nsalene e Aeroporto. Para chegarem à final, Mafalala e George Dimitrov derrotaram, nas meias-finais, Inhagóia (2-0) e Nsalene (4-2). Já Nsalene e Aeroporto afastaram Bagamoyo (4-2) e Costa do Sol (5-3) na marcação de grandes penalidades, após empates sem golos ao fim do tempo regulamentar e do prolongamento. Enquanto Mafalala persegue o segundo título, em masculinos, George Dimitrov luta pelo quarto. Em femininos, Nsalene e Aeroporto lutam pelo segundo título. Referir que as finais serão antecedidas, no mesmo dia, pelos jogos de apuramento do terceiro lugar, a realizarem-se pela manhã. Em masculinos, Inhagóia vai defrontar Nsalene. Já em femininos, Costa do Sol terá pela frente Bagamoyo.

A DIRECÇÃO do Ferroviário da Beira prometeu, ontem, agir judicialmente por sentir-se burlado pelo jogador de futebol Dário (ex-Textáfrica), que depois de ter assinado um contrato de trabalho com a equipa do Chiveve rumou para a União Desportiva do Songo (UDSongo) sem qualquer justificação. O facto foi tornado público pelo vice-presidente para a Alta Competição daquela colectividade, Carlos Crispim, sublinhando que o seu elenco pretende saber do jogador sobre as causas que o levaram a tomar esta posição e se não for convincente só a Justiça poderá dirimir o caso. Crispim acrescentou que o atleta vai ter de arcar com as despesas da contratação de um outro jogador, porque ele enganou o clube e não foi obrigado a rubricar o contrato. “Não estamos a conseguir encontrar um jogador com as suas características, porque já estão comprometidos com outras equipas e teremos de recorrer ao mercado internacional para fecharmos essa lacuna, mas não temos dinheiro para tal”, queixou-se. O dirigente “locomotiva” revelou ainda que o atleta tem dois vínculos contratuais com a sua colectividade assinados no ano passado. “O Dário mostrou disponibilidade de fazer parte da nossa equipa na pré-temporada do ano passado. Nessa altura assinou um contrato por duas épocas mas não ficou connosco porque afinal ainda tinha contrato válido por uma época com o Textáfrica, contrariamente ao que nos tinha informado”, contou Crispim. Para a presente temporada, ainda de acordo com Carlos Crispim, Dário voltou a assinar um contrato de dois anos em Novembro de 2019 porque já estava livre da antiga equipa e recebeu uma parte do valor do contrato para 2020 que iniciou no primeiro dia do mês de Janeiro corrente. “Ficámos surpresos quando no dia 13, na abertura da época, o jogador não se apresentou no clube, e nem justificou a sua ausência”, lamentou. ASSINEI PELA UD SONGO POR INSTRUÇÕES DO TEXTÁFRICA Abordado telefonicamente pela reportagem, Dário confirmou ter rubricado contrato com o Ferroviário da Beira para a presente época desportiva, mas defendeu que neste momento é jogador da UDSongo. “Depois de assinar contrato com o Ferroviário da Beira também assinei pela UDSongo porque a antiga Direcção do Textáfrica informou-me que deveria rumar para Songo porque já me havia inscrito e não podia fazer mais nada”, contou Dário. Recordou ainda que após saber do caso manteve um contacto com um dos dirigentes do Ferroviário no sentido de cancelar a inscrição, mas tal não foi possível. Segundo o atleta, a UDSongo fez pedido para a antiga direcção cedê-lo sem que ele soubesse e agora que essa direcção demitiu-se tudo ficou complicado. Sobre o valor que o Ferroviário da Beira afirma ter pago referente uma parte do contrato Dário respondeu que nada podia dizer porque se tratava de um assunto entre ele e o Ferroviário da Beira.