Presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, propõe a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado, IVA, para aliviar o aperto que se verifica na compra de combustíveis, no país.
A proposta do MDM é que o governo reduza o IVA dos actuais dezassete para doze por cento.
O Movimento Democrático de Moçambique convocou a imprensa, esta segunda-feira, para partilhar sua visão sobre três assuntos, começando pelo agravamento do preço de combustíveis, anunciada sexta-feira, e a consequente crise de transportes nas cidades de Maputo e Matola.
O presidente do partido, Lutero Simango, propõe algumas soluções:
“Poderão aqui querer discutir sobre o fluxo logístico de combustíveis.
Para nós, esta rota de combustíveis só tem três etapas – a compra, a distribuição e finalmente chega ao consumidor. Não há necessidade de criar várias cascatas de impostos.
A nossa proposta mantêm-se, o IVA no preço dos combustíveis deve ser reduzido de dezassete para doze por cento”.
Na conferência de imprensa, Lutero Simango, partilhou o posicionamento do partido sobre o despacho do Ministério da Administração Estatal e Função Pública posto a circular, há dias, que dá ordens de priorização aos dependentes de antigos combatentes no preenchimento de vagas de emprego.
“Temos uma bandeira que cobre a todos os moçambicanos, meia volta avançámos com políticas discriminatórias, estamos contra isso”.
Por último, a insegurança em Cabo Delgado: “Queremos desafiar o governo a levar o assunto Cabo Delgado para a Assembleia da República, para que se escute com seriedade para que todos nos engajemos contra o terrorismo em Cabo Delgado”.
Lutero Simango congratulou o empenho das Forcas de Defesa e Segurança na expulsão dos terroristas em Cabo Delgado.
