Governo sul africano alivia subida acentuada dos preços de combustíveis, introduzindo uma taxa que protege os consumidores.
Caso a medida não fosse adoptada, a gasolina, por exemplo, passaria a custar, a partir desta quarta-feira, um pouco mais de cem meticais o litro.
O Governo explica que esta decisão de reduzir a taxa de combustível, por dois meses, tem por objectivo proteger os consumidores de aumentos acentuado dos preços dos combustíveis e de uma crise do custo de vida, mas também introduzir medidas para reduzir permanentemente os preços nas bombas e promover a concorrência no sector de combustível.
Esta taxa de alivio é uma forma de imposto inserido no preço de distribuição da gasolina e do diesel nas bombas e é pago ao Governo.
Se o governo não tivesse agido, os consumidores teriam sido atingidos com aumentos de preços da gasolina de até 16 meticais o litro a partir desta quarta-feira, o que também provocaria aumentos nos preços dos alimentos e transporte.
Os novos preços não foram para além da metade do previsto, o que quer dizer que a gasolina, o combustível mais caro, passa a custar 93 mil meticais o litro.
No geral, o ambiente de inflação já insuportável teria piorado aos consumidores.
Tal como Moçambique, a África do sul depende de mercados internacionais para o fornecimento de combustíveis.
Cerca de 70 a 80 porcento de fornecimento local dos combustíveis vêm de importações.
(Emmanuel Langa / Arquimedes Maússe, em Joanesburgo)