Queda da chuva anima os produtores do Distrito do Guijá e relança esperança na segunda época da campanha agrícola 2021/2022, após um longo período de seca em Gaza.
Só na última semana, a província de Gaza registou uma precipitação média acima de 55 milímetros.
Após um longo período de seca, a província de Gaza regista, desde semana passada, chuvas regulares com precipitação acima de 55 milímetros.
Quantidade de água suficiente para relançar a produção agrícola e minimizar o fracasso da primeira época, cujo impacto se traduziu em algumas bolsas de fome em Gaza.
O facto levou a Governadora da província a encorajar os produtores a aproveitar no máximo a humidade dos solos: “Estamos a ver que a população está empenhada na sementeira visando aproveitar esta humidade. Sentimo-nos na obrigação de encorajar e apelar cada vez mais que haja esse aproveitamento. Não só aproveitar como haver expansão ou alargamento das áreas para uma melhor produção ou produtividade” – disse Margarida Mapandzene.
Mapandzene falava no Distrito de Guijá, depois de visitar alguns campos de produção e interagir com alguns produtores, que na ocasião apresentaram várias preocupações.
“Enfrentamos sérios problemas de praga de ratos. Aliado a isto, estão os elevados custos de combustíveis. Se fosse possível, queríamos pedir ao governo que revisse os preços de combustíveis para os produtores.” – este foi apelo de Artur Mucachua, um dos produtores de Guijá.
Verónica Mazivila, uma das extensionistas da região, indicou uma das soluções para a praga de ratos: “Nós orientamos aos agricultores para que possam fazer a rotatividade dos pesticidas porque em alguns dos casos as pragas têm sido resistentes quando o medicamento é o mesmo”.
A Governadora de Gaza explicou o papel das autoridades no processo da produção avícola nestes termos: “Nós como Conselho Executivo Provincial estamos empenhados na aquisição de insumos, não só de semente mas drogas careci idas para que apoiemos a nossa população”.
Apesar do optimismo dos produtores do Guijá no relançamento da produção agrícola, a fome em Gaza é uma realidade e afecta mais de quatro mil pessoas nos distritos de Guijá, Mandlakaze, Massangena, Chicualacuala, Chigubo e Mabalane.
