Restos mortais do diplomata foram a enterrar no Cemitério de Lhanguene
No elogio fúnebre, que teve lugar no paços do conselho municipal de Maputo, destacou-se que Koloma, ensinou Moçambique a usar a ciência do direito internacional e de diplomacia, como um dos instrumentos de afirmação do estado, no concerto das nações, como afirmou Carlos Siliya, Ministro dos Combatentes e Mandatário do Presidente da República.
“ Como um dos percussionistas da diplomacia moçambicana, Koloma desempenhou um papel importante nos processos de paz, reconciliação nacional de Moçambique, em 1991, ele liderou a equipa de especialistas que dirigiu a elaboração do primeiro projecto de lei eleitoral tendo em consideração a intensa participação de actores regionais e internacionais no processo de paz e reconciliação nacional. Alcançada a paz, o nosso governo apostou no doutor Koloma para liderar em alguns países-chave a mobilização de apoios para a reconstrução e desenvolvimento de Moçambique”, disse Siliya.
Para Pedro comissário, Vice-Ministro do Ministério dos Negócios Estrangeiros foi com o diplomata Eduardo Koloma que o nome de Moçambique saiu altamente honrado e prestigiado em vários cantos do mundo.
“ Munido dos seus conhecimentos, ele não só defendeu a causa moçambicana, como soube unir-se as delegações doutros estados para abraçar a causa dos países em desenvolvimento e humanidade no seu todo, afirmou Comissário.
Embaixador dos embaixadores, como era tratado no seio profissional, Eduardo Koloma, morreu em Maputo vítima de doença. De acordo com a Associação dos Diplomatas Moçambicanos a morte de Eduardo Koloma deixa um vazio enorme.
“A morte do nosso associado, colega e embaixador Eduardo Koloma empobrece a nossa classe, pois retira-nos compulsivamente um profissional com conhecimento, maturidade e experiencia nos longos anos de sua carreira, perde-se uma enciclopédia, apaga-se uma fonte de conhecimento e motivação dos jovens diplomatas e não só, que seguramente com ele muito teriam a aprender sobre a diplomacia”.
Foi um adeus realizado num acto restrito em cumprimento as medidas preventivas da COVID-19.
Koloma foi embaixador de vários países e até 2015, trabalhou como Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.