Cerca de 100 mineiros moçambicanos que regressaram hoje à África do Sul para a retoma das actividades laborais estão apreensivos com coronavírus, mas dizem que não têm alternativa de emprego para sustentar suas famílias em Moçambique.
Estes são alguns dos 3. 300 mineiros que regressaram a casa em Moçambique na véspera da entrada em vigor do confinamento geral na África do Sul em Marco ultimo, quando as actividades laborais foram suspensas no âmbito das medidas de prevenção de coronavírus.
A fronteira entre os dois países foi encerrada e eles aguardaram por novas ordens. As suas respectivas companhias continuaram a pagar salários.
Agora são chamados em números relativamente pequenos a regressarem ao trabalho. Este e o quarto grupo, sendo que o primeiro de 218 mineiros retornou na primeira semana deste mês, estando ainda em quarentena de 14 dias em Joanesburgo. De uma forma geral dizem que estão satisfeitos em regressar ao trabalho, mas apreensivos com a situação de coronavírus na África do Sul, pais mais infectado no continente africano.
A Directora Nacional do Trabalho Migratório reconhece que a situação de coronavírus e mais grave na África do Sul em relação a Moçambique.
Alice Saide diz que a retorno dos mineiros ao trabalho e uma decisão sem qualquer obrigação do governo de Moçambique ou da África do Sul.
O processo de retorno de todos os mineiros a África do Sul poderá terminar em Setembro próximo.
