Crime organizado e transfronteiriço: vulnerabilidade dos postos de travessia preocupante na província de Tete

Partilhe

Screen Shot 2020-07-06 at 17.42.12.jpg

Província de Tete na iminência de se tornar num epicentro do crime organizado e transfronteiriço devido a vulnerabilidade fronteiriça com Malawi, Zâmbia e Zimbabwe.

15 jovens etíopes ilegais, um facilitador tanzaniano e um cabecilha somali, capturados numa residência, na cidade capital provincial.

Em menos de quinze dias as autoridades reportaram quatro casos envolvendo oitenta e oito estrangeiros.

A violação das fronteiras na província de Tete, sobretudo nos distritos de Angónia e Tsangano, tem sido recorrente nos últimos tempos.

Em menos de 15 dias as autoridades reportaram quatro casos, dos quais dois despoletados nos postos de controlo de Mboza e Mpadué, dois em duas residências, nos bairros Samora Machel e Chingodzi, na cidade capital provincial.

O último caso, envolve quinze etíopes, dois facilitadores tanzanianos e um cabecilha somali.

Tete está no centro entre Malawi, Zâmbia e Zimbabwe, e vários estrangeiros, nomeadamente somalis, etíopes, paquistaneses, entre outros, aproveitam-se desta posição geoestratégica da província, para lograrem várias incursões ilegais.

Alguns alegam pretenderem ir a África do Sul em busca de boas condições de vida e outros apresentam motivos pouco convincentes.

Os ilegais movimentam somas de dinheiro para extorsões.

Oficialmente a província de Tete conta com 11 fronteiras terrestres e 1 aérea.


Partilhe

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Scroll to Top
Active notificações e receba notícias no seu browser! OK Não, obrigado