A obrigatoriedade para o uso de máscaras de protecção é quase que impraticável nos mercados da capital do país.
Tomamos como exemplo o mercado do Xipamanine onde poucos usam as máscaras e se as têm está mal colocada.
Apesar de não fazer parte do nosso dia-a-dia, a máscara de protecção é de uso obrigatório em locais movimentados e com significativa aglomeração como forma de nos protegermos da covid-19. A equipa de reportagem da TVM decidiu visitar o mercado do xipamanine para ver como está a ser implementada a medida para o uso das máscaras de protecção. O que se constata é que poucos têm as máscaras colocadas. A maioria têm-nas nos bolsos ou no pescoço. Rosa sabe que deve estar sempre de máscara.
Mas nem todos sabem disso e as justificações são variadas.
Logo a seguir Pedro Samuel foi buscar a máscara à sua banca. As medidas básicas de higiene são de conhecimento de quase todos.
No mercado do xipamanine, vimos máscaras de todo o tipo. De capulana, pequenas ou grandes. Que cobrem a boca e o nariz ou que cobrem parte das zonas de risco. Máscaras com marca ou simples. Máscaras profissionais ou artesanais são também vistas um pouco por todo o lado.
Os vendedores, quase todos usam a máscaras mas, os utentes nem por isso. Muitos circulam como se o perigo estivesse longe. Falar do distanciamento de 1 metro e meio entre as pessoas, isso é impossível neste mercado. Juntinhos, os clientes escolhem as peças que desejam. O mais caricato é ver os vendedores de máscaras de protecção, sem máscara. A vida segue no mercado do xipamanine, como se o coronavirus, ou SARS-CoV-2 ou ainda COVID-19, terminasse na televisão.