Mais de seis mil pessoas afetadas pelas cheias em Díli

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Pelo menos 6.700 pessoas foram, até agora, afetadas pelas cheias da passada sexta-feira em vários bairros da zona central e leste de Díli, afirmou hoje a Proteção Civil timorense.

Os bairros de Santa Cruz e Becora são os mais afetados, com perto de 2.100 e de 1.750 pessoas afetadas, respetivamente, de acordo com o último balanço da Proteção Civil.

Impactos significativos foram também registados no bairro de Bidau Santa-Ana (907 pessoas), Bairro Pité (456) e na zona de Hera, já na saída da capital para oriente, onde vivem cerca de 590 famílias, acrescentou.

As cheias que causaram um morto, uma jovem de 16 anos, afetaram populações em 12 ‘sucos’ (equivalente a freguesias), indicou.

Equipas de várias estruturas da Proteção Civil timorense, de outras agências nacionais e internacionais voltaram a reunir-se ao início da manhã (hora local) para analisar a situação e para coordenar o apoio às vítimas.

A ajuda de empresas e cidadãos, nacionais e estrangeiros, continua a chegar à Proteção Civil para ser distribuída por centenas de pessoas que estão atualmente nos três centros de acolhimento temporário estabelecidos em dois locais da Proteção Civil e na igreja de Bidau.

Cerca de 300 pessoas, inicialmente acolhidas em centros temporários, foram agora para perto das suas casas, ou do que resta delas, para poder receber o apoio.

Nas zonas mais afetadas continuam a decorrer tarefas de limpeza, com equipamento pesado mobilizado pelo Ministério das Obras Públicas timorense, a ser utilizado para limpar estradas e, em particular, as ribeiras afetadas, que ficaram mais assoreadas.

O gabinete do primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak, que convocou para hoje uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, referiu em publicações na página oficial da rede social Facebook os esforços em curso para dar apoio de emergência aos mais afetados.

No que toca às intervenções de limpeza, o chefe do Governo indicou que, desde sábado de manhã, está a ser usado “equipamento pesado para tentar normalizar a movimentação”.

As tarefas envolvem pessoal e equipamento do Instituto de Gestão de Equipamento (IGE), que está a atuar nas ribeiras, com ações a envolverem responsáveis das direções de Obras Públicas, Água e Saneamento e Eletricidade.


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