PM desafia nova direcção do INGC: Reduzir para o mínimo a vulnerabilidade à fome

Partilhe

www.iol.jpg

O PRIMEIRO-Ministro desafia o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) a trabalhar para reduzir o grau de vulnerabilidade da população à fome gerada por desastres naturais que afectam ciclicamente o país.

Carlos Agostinho do Rosário, que ontem conferiu posse a Luísa Meque e Gabriel Monteiro, como directora-geral e director-geral adjunto do INGC, respectivamente, sublinhou que, mais do que reduzir a exposição das comunidades à fome, será necessário trabalhar na adequação do funcionamento e estruturação da instituição, de modo a responder de forma célere e eficiente aos desafios derivados do aumento da frequência e magnitude dos eventos naturais extremos que assolam o país.

O Primeiro-ministro lembrou à Direcção do INGC que mais de 70 por cento da população vive nas zonas rurais e utiliza os recursos naturais como sua principal fonte de subsistência. Segundo ele, o Executivo está a fazer de tudo para assegurar que a exploração seja cada vez mais sustentável, tendo em conta as mudanças climáticas.

Outras recomendações deixadas à nova direcção da instituição são prosseguir o mapeamento das zonas de risco e melhorar o sistema de aviso prévio, evitando que as comunidades sejam surpreendidas por eventos extremos, consolidar o Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE) e a Unidade Nacional de Protecção Civil (UNAPROC) para que estejam à altura de solicitações complexas.

Ainda ontem, Carlos Agostinho do Rosário também empossou Estêvão Pale como presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), o representante comercial do Estado nos negócios de hidrocarbonetos, com destaque para o gás natural.

Ao PCA da ENH, o Executivo exige que se assegure a implementação dos projectos de gás natural dentro dos cronogramas aprovados nos planos de desenvolvimento.

“Recomendamos ainda o PCA a priorizar o fecho financeiro da participação da ENH nos diferentes empreendimentos de exploração de gás e assim assegurar a maximização dos ganhos esperados para o país”, destacou o Primeiro-ministro.

Falando a jornalistas após tomar posse como directora-geral do INGC, Luísa Meque disse que vai focalizar as intervenções na prevenção, uma vez acreditar ser a melhor forma de redução dos impactos das calamidades.

Por sua vez, Estêvão Pale elegeu a garantia da capacitação estrutural e organizacional da instituição que passa a dirigir para que possa estar à altura dos desafios e expectativas dos cidadãos na transformação dos recursos em prol do desenvolvimento socioeconómico.


Partilhe

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Scroll to Top
Active notificações e receba notícias no seu browser! OK Não, obrigado