O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, assegura que os membros do novo Governo estão cientes dos desafios que têm pela frente e prontos para dignificar a confiança nelesdepositada pelo Chefe do Estado .
“Vamos honrar a confiança que o Chefe do Estado depositou em nós, trabalhando muito mais. Pensamos que a população está expectante em relação ao trabalho que deve ser feito. Vamos fazer um trabalho à altura das expectativas”, afirmou, citado pela AIM.
O Primeiro-Ministro assim se expressou quando interpelado por jornalistas após a investidura dos membros do novo Governo, em cerimónia que decorreu sábado (18), no palácio da Ponta Vermelha, na cidade de Maputo.
Na ocasião, o Presidente da República, Filipe Nyusi, disse aos empossados que foram indicados porque têm capacidade de encontrar soluções sustentáveis para os demais desafios, sem contrariar a lei.
Explicou que “um dirigente do vosso nível não deve nunca vergar perante desafios, deve, sim, comunicar ao seu superior hierárquico de que já os resolveu”.
Nesta esfera, Carlos Agostinho do Rosário disse que as actividades do novo Governo serão vigiadas de forma permanente para dinamizar todos os sectores de actividade do Estado.
“É minha missão, como Primeiro-Ministro, coordenar o Governo por forma a assegurarmos a materialização do programa quinquenal”, realçou, garantindo, por outro lado, ao povo moçambicano, que o novo Governo fará de tudo para que a exploração dos recursos minerais, por exemplo, seja benéfica para todos.
“Continuaremos a trabalhar no sentido de fazer com que os recursos minerais não sejam uma maldição, mas benéficos na vida do povo e das gerações futuras”, disse o Primeiro-Ministro.
Por sua vez, o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, disse, após tomar posse, ser importante que neste ciclo de governação (2020/2024) se projecte uma agricultura cada vez mais rentável e uma nova geração de empresários.
“Naturalmente, daremos este primeiro passo para projectarmos uma agricultura que privilegie e tenha atenção, em primeiro lugar, à agricultura familiar. Mas também pretendemos projectar uma nova geração de empresários agrícolas nacionais que possam dinamizar o sector dentro da cadeia de valor onde Moçambique pode ser naturalmente competitivo”, disse.