UMA vida solitária e errante é o destino a que muitos doentes mentais estão sujeitos quando se vêm desligados dos laços familiares e comunitários, que são fontes elementares de solidariedade. O desconhecimento da doença, aliada a crenças que a associam a “maldição divina” ou “castigo dos espíritos”, agrava a incapacidade de lidar com o fenómeno no seio familiar. A 10 de Outubro assinalou-se o Dia Mundial da Saúde Mental, numa altura em que o país regista um aumento destas enfermidades.