PR satisfeito com avanços em Tete: Construímos estradas para dinamizar economia

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A CONSTRUÇÃO de novas estradas deve gerar impactos efectivos nas comunidades, estimulando a produção e produtividade agrária, o acesso a mercados e consequente incremento de receitas para as famílias e para o Estado.

Segundo o Presidente da República, que ontem inaugurou a estrada Madeia-Dómuè-Furancungo, na província de Tete, o mais importante é que a população tenha a consciência de que tem responsabilidades na conservação das estradas e outras infra-estruturas públicas, de modo a garantir-se que elas sirvam o maior tempo possível como dinamizadores da economia.

“Hoje temos mais motivos para acreditar que é possível aumentar a produção e produtividade, porque estão aqui criadas as condições para o transporte de insumos agrícolas para os campos de trabalho, e garantido o escoamento da produção para os centros de comercialização”, disse Nyusi, dirigindo-se à população do Posto Administrativo de Dómuè, no distrito de Angónia, onde decorreu a cerimónia de inauguração da EN605.

Ainda no encontro com a população de Dómuè, Filipe Nyusi explicou que aquela estrada, com 102 quilómetros de extensão, está a ser construída em fases, devendo a parte complementar ser financiada com base nas receitas produzidas pela própria estrada.

Referiu ainda que apesar de estar a enfrentar adversidades de ordem financeira, aliadas às calamidades naturais, o Governo está empenhado na execução de outras actividades para dinamizar o crescimento socioeconómico da população.

A EN R605, que liga Mphulo/Tsangano/Maue/Madeia/Dómuè/Furancungo, é designada de circular do Planalto de Angónia, e tem uma extensão total de 204 quilómetros, atravessando os territórios dos distritos de Tsangano, Angónia e Macanga, regiões de Tete com elevado potencial agrícola e pecuário.

Ainda ontem o Presidente Filipe Jacinto Nyusi inaugurou o hospital distrital de Fíngoè, na sede distrital de Marávia, com uma capacidade de 70 camas. O hospital vai servir a população dos distritos de Zumbu, Marávia e Chifunde.

Esta unidade sanitária vai minimizar a dependência dos moçambicanos em relação a hospitais de países vizinhos como Zâmbia e Malawi. Vai também descongestionar o Hospital Provincial de Tete, para onde eram transferidos grande parte dos doentes idos dos distritos ao longo da fronteiriça com o Malawi e Zâmbia.

O Hospital Distrital de Marávia vai funcionar com uma equipa de cinco médicos, sendo dois especialistas e um bloco cirúrgico com equipamento de ponta.

Ainda na vila de Fíngoè, Filipe Nyusi procedeu à inauguração de uma agência bancária no âmbito da iniciativa presidencial, “Um distrito, Um banco”.


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